Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > EMPREGOS & NEGÓCIOS
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

EMPREGOS & NEGÓCIOS

Pelo menos 3% da receita é indicada para publicidade

Por Fábio Bittencourt | Foto: Divulgação | Freepik

12/05/2019 - 15:07 h
O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar
O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar -

Rádio, outdoor, mobiliário urbano, internet, mídia social. Não importa o meio, a ideia é mandar a mensagem. Todo mundo sabe que o pequeno empreendedor trabalha duro e tem a grana curta. Mas para deslanchar nas vendas é preciso divulgar – em especial em um cenário de crise sem prazo aparente para terminar.

De acordo com os especialistas, o investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar. O negócio de Renara Ladeia, 46, iniciado em 2016, cresceu tanto, em pouco mais de dois anos, que ela já destina entre 8% e 10% da renda da Vozita em publicidade – basicamente "ativação" nas redes sociais e ações promocionais em pontos de venda.

O negócio dela é uma receita familiar e artesanal de pão de queijo sem adição de manteiga, margarina, óleo e conservante, que caiu no gosto das pessoas dos públicos A e B, palavras suas. O resultado é que o pão de queijo dela está nas principais redes de supermercado, delicatessens, lojas de produtos naturais, esportivos, academias, colégios e escolas.

Propaganda

De 350 seguidores no Instagram (@vozita), no início, tem atualmente 16 mil. Detalhe: o produto de Renara custa quase o dobro de marcas concorrentes, cerca de R$ 20, R$ 22, porção com 400 gramas. O pão de queijo da Vozita viaja para Aracaju, cidades do interior baiano e, pelo gás da dona, vai ainda mais longe.

"Começamos na crise, da crise, da crise, apostando na oportunidade, na lacuna existente de um produto saudável e muito saboroso, com mais de 40% de queijo, polvilho, leite, ovo e água. Estamos fechando agora com uma das maiores redes de supermercado, e blogueiros e influenciadores digitais já pedem para divulgar minha marca", afirma.

Mídia exterior, jornal e TV aberta também conseguem abrir espaço para o pequeno anunciante

De acordo com a presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia), Vera Rocha, grande ou pequeno, o primeiro passo para quem precisa comunicar a venda de um produto ou serviço e pretende investir na área é fazer uma análise do ambiente em que está inserido. Depois, definir onde e como quer se apresentar.

"O caminho a percorrer no sentido de identificar os meios para que a comunicação dê certo é parecido, independentemente do tamanho do negócio. É necessário conhecer o mercado, o trabalho da concorrência, qual a sua própria performance. Estar atento ao cenário econômico, político. E se posicionar diante do consumidor", diz.

Para Vera, é preciso desmistificar a lenda de que agência de propaganda custa caro, destacando que existem soluções para todos os tipos de bolso e atividade comercial. "É importante ter uma agência para ajudar nessa hora, que entenda essa realidade. Verba menor exige um esforço em pesquisa maior, que é para dar tiros certeiro. Trabalhar multicanais – mídia impressa, eletrônica, promocional, digital", fala.

"Eu começaria com mídias sociais, mas é preciso entender todos os seus recursos. Outdoor é possível, se o negócio for bem de nicho, ou localizado. Tem o marketing de influência, e o rádio, que continua em alta, com uma audiência crescente e grande capilaridade. Na crise é mais que importante que uma marca se manifeste para o público que quer atingir", afirma Vera.

Combinação de mídias

Presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), Ana Coelho ressalta a velocidade com que surgem novos meios, plataformas e suportes para anunciar, "além da possibilidade de poder combinar digital com mídias off, live marketing, outdoor, rádio, TV aberta, redes sociais".

Segundo Ana, grandes anunciantes estão adotando a estratégia omnichannel – que é a comunicação integrada com diversos meios para estar presente onde o cliente esteja, não importando o canal. E afirma que, para o pequeno, o digital é uma boa saída, pois permite que se chegue diretamente ao cliente em potencial, com baixo investimento.

"Mas essa não é a única opção. A mídia exterior, jornal e TV aberta também conseguem abrir espaço para o pequeno anunciante, ofertando preços mais acessíveis diante da atual realidade de mercado. A publicidade independe do tamanho da empresa e do meio que estiver sendo exibida. Com o principal objetivo de alavancar o produto ou serviço, o mais importante é saber promover de acordo com os hábitos e discursos do público-alvo".

Diretor comercial de uma agência especializada, entre outros servicos de comunicação, em gerenciamento de mídias sociais, Leandro Fiúza conta que foi exatamente apostando nos pequenos negócios e empreendedores, a inspiração para que ele e os sócios – antes home office – levassem a Abocaboca para a rua.

Hoje, a empresa realiza planejamento estratégico, cria pauta, monitoramento de campanha, criação visual, treinamento – para consultor profissional, clínica estética, de cuidadores de idoso, hotel, empresa de congelados, cafeteria, entidade de classe, lanchonete. "Com R$ 1 mil ou menos é possível trabalhar, mas preciso cotar primeiro".

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar
Play

Programa Acredita busca facilitar empreendedorismo no país

O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar
Play

Empreendedoras negras revelam novos olhares sobre a beleza feminina

O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar
Play

Feira reúne pequenos negócios das cadeias produtivas do estado

O investimento de 3% do faturamento em comunicação, no geral, é um bom número para começar
Play

“Teremos um período de incerteza na aplicação das novas regras”, diz juiz

x