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HOMENAGEM

Baiana que enfrentou doença rara vira personagem da Turma da Mônica

Dai Cruz foi homenageada em edição especial que ensina crianças sobre a Epidermólise Bolhosa

Por Redação

05/06/2025 - 13:10 h
Dai somava mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais
Dai somava mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais -

A influenciadora baiana Dai Cruz, que morreu em 2024 aos 31 anos por complicações da Epidermólise Bolhosa, se tornou personagem de uma edição especial da Turma da Mônica. A homenagem foi feita em parceria com a Ong Jardim das Borboletas e o Instituto Maurício de Sousa, com o objetivo de conscientizar crianças e suas famílias sobre a doença genética rara.

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Natural de Jequié, no sudoeste da Bahia, Dai somava mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, onde compartilhava a rotina de cuidados com a doença. A Epidermólise Bolhosa (EB) é caracterizada pela fragilidade da pele, que provoca bolhas e feridas mesmo com pequenos atritos. Sem cura e não contagiosa, a condição exige acompanhamento constante e cuidados específicos.

A ideia de homenagear Dai surgiu da ONG Jardim das Borboletas, que presta assistência a pessoas com a doença em diversas regiões do país. A presidente da organização, Aline Teixeira, destacou o impacto positivo da visibilidade alcançada por meio dos quadrinhos:

"Temos certeza de que essa revista em quadrinhos vai contribuir para a promoção do respeito, da empatia e do combate ao preconceito, à discriminação e ao bullying com quem tem Epidermólise Bolhosa", escreveu nas redes sociais.

Na HQ, a personagem Dai se muda para o bairro do Limoeiro e conhece os clássicos personagens Cebolinha, Cascão, Mônica e Magali. De início, os curativos que a menina usa nos braços despertam curiosidade. Ao ser questionada, ela conta que tem Epidermólise Bolhosa e pede a ajuda dos pais para explicar mais sobre sua condição.

A revista traz orientações voltadas ao público infantil
A revista traz orientações voltadas ao público infantil | Foto: Reprodução | Redes sociais

Um dos trechos do quadrinho esclarece a origem do apelido simbólico para quem vive com EB: "As pessoas com E.B são chamadas carinhosamente de borboletas, porque a pele é tão frágil quanto as asas de uma borboleta."

A revista traz ainda orientações voltadas ao público infantil sobre como agir com empatia e cuidado ao interagir com pessoas que têm a doença. Entre as dicas estão evitar apertos de mão e abraços fortes, prestar atenção à alimentação específica que essas pessoas seguem e, principalmente, entender que a doença não é contagiosa, sendo totalmente seguro brincar com quem convive com a EB.

ONG Jardim das Borboletas

Fundada em março de 2017, a organização sem fins lucrativos tem sede em Caculé, no interior da Bahia, e presta assistência integral a pessoas com Epidermólise Bolhosa e outras doenças raras de pele em todo o Brasil.

Com uma equipe multiprofissional, a ONG oferece suporte social, de enfermagem, nutrição, psicologia e jurídico, buscando promover qualidade de vida aos pacientes e seus familiares. A atuação inclui a entrega mensal das chamadas “caixinhas do amor”, que contêm itens essenciais como curativos de alto custo, medicamentos, suplementos e produtos de higiene.

Além do atendimento à saúde, a ONG também auxilia famílias de baixa renda com despesas como aluguel, contas básicas, cestas básicas e reformas emergenciais nas residências. A proposta da entidade é garantir não apenas os cuidados físicos, mas também combater o preconceito e promover a inserção social por meio da conscientização pública sobre a realidade de quem vive com a EB.

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Tags:

Saúde Turma da Mõnica

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