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ESPECIAL INDÚSTRIA

Centro de Supercomputação do Senai Cimatec exporta soluções para o mundo

Centro de Supercomputadores está completando dez anos de existência neste mês de maio

Por Cláudia Lessa

25/05/2025 - 3:00 h
Supercomputadores do Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec
Supercomputadores do Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec -

O Centro de Supercomputadores para Inovação Industrial, sediado no Campus Integrado de Manufatura e Tecnologias (Cimatec), unidade de Educação, Tecnologia e Inovação das mais avançadas do país, pertencente ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Bahia (Senai-Bahia), abriga cinco equipamentos – Yemoja, Ogbon, Airis, Omolu e Ògún – destinados à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação de soluções para as áreas de Petróleo e Gás, Engenharia de Reservatórios, Geofísica, Energia, Bigdata, Inteligência Artificial, Ciências Atmosféricas e Saúde, dentre outras pesquisas industriais.

Também conhecido como CS2I, o Centro de Supercomputadores – que neste mês de maio está completando dez anos de existência – é composto por conjuntos de processadores de altíssima tecnologia, capazes de realizar operações em segundos e resolver problemas extremamente complexos.

Toda essa potência em processamento de dados, como afirmam seu corpo docente, tem impulsionado importantes avanços na ciência e na indústria. Um dos seus objetivos é oferecer para a indústria brasileira um serviço de qualidade em modelagem computacional que permita, ao mesmo tempo, acelerar o processo de desenho e prototipagem de produtos e reduzir custos. Outro propósito é a formação de recursos humanos em computação de alto desempenho para satisfazer demandas da academia e da indústria por profissionais nessa área.

Em 2021, o Senai Cimatec, em parceria com a Atos, inaugurou o primeiro Centro de Computação Quântica da América Latina. Assim, o Latin America Quantum Computing Center (LAQCC) passou a integrar o CS2I, para realizar estudos de impacto, roadmaps tecnológicos, investigação de algoritmos e projetos de pesquisa aplicada envolvendo computação quântica.

Supercomputadores do Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec
Supercomputadores do Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec | Foto: Senai Cimatec/Divulgação

O centro conta, ainda, com o primeiro simulador quântico do país, batizado de Kuatomu. O equipamento utiliza hardwares e softwares, Quantum Learning Machine (QLM), que mimetizam sistemas e algoritmos quânticos para realizar testes dos fenômenos computacionais quânticos de alta fidelidade, voltados para diversos desafios e inovação industrial.

“Esse ecossistema de inovação coloca a Bahia em um patamar de competitividade mundial ao antecipar a adoção de tecnologias disruptivas e de preparar pessoas e ecossistema para a transição tecnológica da computação”, comemora o gerente executivo da área tecnológica do Senai Cimatec, André Dantas.

Os cinco supercomputadores do CS2I se integram com diversas áreas de competência do Senai Cimatec, dentre as quais estão a realização de projetos PD&I, consultorias especializadas, serviços técnicos e tecnológicos ligados à Software and Systems Architeture, Computação Visual (Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Visão Computacional, Natural User Interfaces e IHCs não convencionais), Data Analytics (Big Data, Data Mining, visual analytics), Inteligência Artificial (Machine Learning, Deep Learning, Prediction); Ciências Atmosféricas (Mudanças Climáticas & Eventos climáticos extremos, Previsão Meteorológica e Climática, Qualidade do ar e meio ambiente com modelos de dispersão de poluentes); Energias Renováveis (Solar, Eólica); Saúde e Biotecnologia; e Robótica, entre outras.

Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec
Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai Cimatec | Foto: Senai Cimatec/Divulgação

Saiba mais detalhes sobre cada supercomputador

YEMOJA

Oriundo de uma parceria com a Shell, o supercomputador Yemoja possui capacidade de processamento de 405 TFlop/s. O equipamento é destinado ao aprimoramento da visualização sísmica de águas profundas através de algoritmos de inversão de forma de onda completa (FWI) e Migração Reversa no Tempo (RTM), desenvolvidos em cooperação com diversas instituições renomadas como Imperial College/Londres e UBC College/Canadá. Em 2014, ocupou a posição 96º entre os mais rápidos do mundo, segundo o ranking da TOP 500.org.

CIMATEC OGBON

Em Parceria com a Petrobras, este supercomputador é destinado a projetos de PD&I voltados para Geofísica aplicada, Engenharia de reservatórios e Geologia para o setor de petróleo e gás com aplicações que giram em torno de algoritmos de inversão, imageamento sísmico (que ajuda a encontrar e gerir poços de petróleo), inteligência artificial, solvers de engenharia de reservatórios. Está posicionado como o 347º supercomputador mais rápido do mundo no ranking TOP 500.org, de 2019, com capacidade de processamento de 1,6 PFlop/s.

AIRIS

Com capacidade de processamento de 800 TFlop/s, o Airis é o supercomputador em parceria com Repsol Sinopec Brasil (RSB), voltado integralmente para pesquisas industriais. O supercomputador aprimora o tratamento de big data, o uso de algoritmos complexos para machine learning, os processamentos de alto desempenho e as simulações de alta fidelidade. O Airis é voltado, prioritariamente, para o setor de óleo e gás, mas também pode beneficiar outros segmentos que demandam alta capacidade de processamento, como os de energias renováveis, biotecnologia e mineração, além de possibilitar aplicações em inteligência artificial.

OMOLU

Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde (Cidacs), o supercomputador Omolu tem foco nas pesquisas realizadas pelo Cidacs para processamento de dados e vinculação de bancos de dados governamentais e geração de conhecimentos inovadores. O cruzamento das diversas bases de dados utiliza algoritmos de vinculação e de outras técnicas, como mineração de dados e aprendizado de máquina, visando produzir informação inédita no campo da saúde.

ÒGÚN

Fruto de uma parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), este supercomputador tem a capacidade de processamento de 100 TFlop/s, contemplando um ambiente de computação heterogênea, com nós computacionais de CPU, GPU, MultiGPU e FPGA. No âmbito das pesquisas industriais, fortalece o aprimoramento de simulações relacionadas a cálculos estruturais, dinâmica de fluidos, conformação de materiais predição/previsão de eventos, inteligência artificial, entre outros.

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