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25/05/2024 às 0:00 • Atualizada em 25/05/2024 às 0:16 - há XX semanas | Autor: Letícia Belém

Empresas contam com apoio para ampliar o desempenho

Sebrae e Senai Cimatec prestam consultoria a indústrias, como braços executores do programa Brasil Mais Prod

Tércio Calmon
Tércio Calmon -

Se você tem uma micro, pequena ou média indústria, é bem provável que lide diariamente com desafios de gestão e produtividade. Reduzir custos, produzir mais com menos, incorporar as novas tecnologias nos processos e ter trabalhadores qualificados são preocupações comuns dos empresários. Lançado pelo governo federal, o Brasil Mais Produtivo quer identificar e diagnosticar os gargalos da gestão e da produção dentro das micro, pequenas e médias indústrias no país, de modo a melhorar a produtividade e a eficiência, com a meta ambiciosa de apoiar 200 mil delas na superação desses desafios. Serão 200 mil empresas engajadas em metodologias ligadas à produtividade, eficiência e digitalização até 2027.

Destas, 93 mil terão atendimento presencial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em um investimento de R$ 2 bilhões. O empresário pode solicitar atendimento in loco dos agentes locais de inovação sobre produtividade, manufatura enxuta, eficiência energética e avaliação das possibilidades de transformação digital junto a projetos de pesquisa e investimento, processos de contratação e acompanhamento na implementação das tecnologias, além do aperfeiçoamento profissional dos funcionários destas indústrias.

O objetivo é trabalhar para assegurar a retomada do processo de modernização e evolução da indústria, enfatizando inovação, compromisso ambiental e integração com cadeias produtivas internacionais. Além do diagnóstico gratuito, o programa oferece soluções e serviços de consultoria, educação profissional e apoio financeiro para melhorar a gestão, otimizar processos e promover o uso de tecnologias na empresa, pilares indispensáveis para a competitividade dos negócios.

São disponibilizadas na Plataforma de Produtividade, acessível na internet, cursos de aperfeiçoamento profissional, conteúdos e ferramentas de gestão e produtividade, como o diagnóstico de maturidade digital e mapeamento de processos para o empresário utilizar com autonomia, quando quiser. Para a micro e pequena empresa de serviços e comércio, o acesso é pelo site do Sebrae.

De acordo com Ricardo Russel, gerente executivo de serviços tecnológicos do Senai Cimatec, a meta na Bahia é atender 203 micro e pequenas empresas in loco nas temáticas de manufatura enxuta e eficiência energética, sem qualquer custo. Até o momento, há 277 indústrias cadastradas na plataforma e a previsão é de iniciar o atendimento de 160 empresas até o final de maio, e superar a meta em pouco tempo.

As empresas terão uma série de benefícios, porque além de adquirir os conhecimentos e ferramentas ligadas às melhores práticas de gestão e ter ganhos com isso, haverá efetividade na aplicação delas no chão de fábrica, com a capacitação e aperfeiçoamento de toda a força de trabalho", explicou Russel.

Tudo isto será feito através de ferramentas que melhorem o fluxo produtivo que vão desde a preparação, o diagnóstico, o entendimento e a implementação de melhorias no processo. O primeiro ciclo de consultorias deve ser finalizado em agosto, com retornos que acontecem em até quatro meses.

Com a vertente de manufatura enxuta, ligada à ferramentas que aumentam a produtividade, o programa prevê um aumento obrigatório de no mínimo 20%, além da redução de custos operacional e de desperdícios. Além disso, a diminuição de 10% do consumo energético das empresas que participarem dos programas de eficiência energética, que envolve uma avaliação do sistema de iluminação, sistema motriz, sistema de compressão, ar condicionado e refrigeração, indicando as intervenções necessárias.

Na etapa de transformação digital, ele prevê que serão atendidas mais de nove mil indústrias na digitalização de processos, rastreabilidade e identificação de gargalos em tempo real e maior integração com a indústria 4.0. "Esperamos ao final ter uma indústria mais forte e mais pujante, que possa ser mais competitiva não só no Brasil, mas no mundo. além de atrair também novas empresas, com ampliação dos mercados e geração de novos negócios", comentou Russel.

ESG

O coordenador de indústria do Sebrae, Tércio Calmon, explicou que desde o ano passado vem fazendo um trabalho de disseminação de conceitos e conscientização das micro e pequenas indústrias através de workshops, palestras, oficinas e seminários sobre o que é o ESG e suas práticas, que muitos nunca ouviram falar. Além disso, o Sebrae faz consultorias subsidiadas em até 70% para que as empresas possam implantar as práticas ESG dentro de suas indústrias, com um diagnóstico e um plano de ação individual. Faz também diversas publicações e vídeos para que o pequeno negócio possam ter acesso ao conteúdo ESG.

Isso porque as micro e pequenas indústrias são também fornecedores de grandes indústrias, que para serem contratadas precisam estar adaptadas a essas práticas. "Muitos pequenos estão perdendo negócios porque não estão atendendo aos requisitos e critérios ESG dos grandes compradores do mercado", explicou Calmon.

Segundo ele, o Sebrae está fazendo uma análise para identificar estes requisitos de mercado e adequar os micro e pequenos negócios para ofertar soluções e facilitar as relações comerciais e o diálogo com as grandes indústrias. Dentre as exigências estão a adequação de algumas operações da empresa, como padrões de consumo de energia, de água, de reciclagem e mão de obra qualificada.

O objetivo é mostrar que é possível que as micro e pequenas indústrias podem continuar a serem competitivas, senão elas serão eliminadas do mercado. "A sociedade está mais atenta a isso e passa a ser uma estratégia de marketing divulgar que a empresa é sustentável. ESG não é romantismo, são indicadores e métricas", assegurou o coordenador do Sebrae. O programa de apoio à produtividade e à transformação digital é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, executado pelo Senai e pelo Sebrae.

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