"88 TAMBÉM"
Bahia sabe o caminho para ser campeão da Copa do Brasil: superar o Flu
O Esquadrão encara o Fluminense nas quartas de final da Copa do Brasil e tenta repetir o feito do Brasileirão de 1988
Por Marina Branco

O Bahia já conhece seu adversário na Copa do Brasil - e também já sabe como ser campeão passando por ele no caminho. Encarando o Fluminense pelas quartas de final do torneio, o Esquadrão tenta repetir o que fez em "88 também", no histórico jogo de quebra de recorde de público em que venceu o Flu.
Em 1988, o Bahia viveu uma das duas campanhas mais memoráveis de sua história no Campeonato Brasileiro. A estreia fora de casa, porém, não foi nada promissora. No dia 10 de setembro de 1988, no Maracanã, o Bahia sofreu uma goleada por 3 a 0 justamente para o Fluminense, com gols de Edinho, Washington e Rangel.
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O time, comandado por Evaristo de Macedo, adotou um esquema defensivo que, na prática, acabou isolando os atacantes Osmar e Sandro, quase desaparecidos durante a partida. A derrota pesada fez a torcida e a imprensa questionarem o desempenho do time, especialmente do atacante Osmar.
No entanto, a história de um campeão não poderia continuar assim. O Bahia mostrou sua força na partida seguinte, disputada em 9 de fevereiro de 1989. Com a vantagem de poder empatar para avançar, o time segurou o Fluminense em um 0 a 0 no Rio de Janeiro, uma atuação de resistência que elevou a expectativa para o confronto decisivo em Salvador.
E foi na Fonte Nova, diante de um público recorde de 110 mil torcedores que o Bahia confirmou sua classificação para a final do Brasileiro, em uma vitória emocionante e com gostinho de virada por 2 a 1 em cima do mesmo adversário.

Washington abriu o placar para o Flu logo no começo, mas Bobô igualou de cabeça ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, Gil marcou o gol da classificação, garantindo não só a vaga na decisão, mas também a participação do clube na tão sonhada Libertadores.
Agora, com o Fluminense novamente pelo caminho em uma fase decisiva, o Esquadrão tem a chance de reviver a história de superação em outro torneio, mas com o mesmo adversário e se reafirmar no cenário nacional no mesmo ano em que voltou à Libertadores e se colocou no panorama internacional.
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