JOGOS PAN-AMERICANOS
Baiano apontado como "novo Cielo", Guilherme Caribé já soma três ouros
Atleta da natação garante buscar os cinco ouros que disputa na competição
Por Beatriz Amorim
Baiano de Salvador, Guilherme Caribé garantiu, na tarde desta segunda-feira, 23, a sua terceira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, desta vez, na prova dos 100 metros livre da natação, com tempo de 48s06. O resultado coloca Caribé na faixa do índice olímpico, que seria o tempo classificatória para as Olimpíadas de 2024, entretanto, o feito não significa presença garantida nos Jogos.
"É bem especial. Tenho apenas 20 anos, então tenho muita carreira pela frente. Meu primeiro Pan-Americano, até então, três medalhas de ouro, então ‘tá’ sendo bem legal. Essa competição me anima ainda mais para o ano que vem. Vamos para esses Jogos Olímpicos buscando o que eu não fiz no Mundial ", descreveu o nadador sobre seu sentimento.
A delegação brasileira da natação para Paris deverá ser definida apenas no ano que vem, em seletiva única, ainda sem data e local marcados. As duas medalhas anteriores do baiano vieram do revezamento 4x100 livre misto e no revezamento 4x100 livre masculino.
Guilherme Caribé, em 2022, ainda aos 19 anos, começou a chamar atenção pelas suas boas performances dentro das piscinas. De forma que, ao atingir tempos melhores do que o lendário Cesar Cielo, neste mesmo estágio da carreira, começou a levar o apelido do "ídolo", agora sendo chamado de "novo Cielo".
Sendo uma das maiores apostas da natação brasileira para os próximos anos, em 2022, no Campeonato Brasileiro Junior, Caribé realizou feitos históricos. Nos 100m livres, conseguiu o melhor tempo de um nadador brasileiro de todos os tempos, ao atingir 47s82. Para se ter uma noção da marca, Guilherme ficaria entre os cinco melhores nadadores das Olimpíadas de Tóquio em 2021.
Nos 50m livres, o brilho do baiano continuou intacto. Ao finalizar a prova com 21s87, Gui se tornou o oitavo atleta a atingir tal marca. Nos últimos quatro anos, somente Bruno Fratus, medalhista olímpico, conseguiu atingir a marca.
O nadador baiano é atleta do Flamengo, mas mora nos Estados Unidos e atua na NCAA, (campeonato universitário dos EUA) pela Universidade de Tennessee, sendo um dos destaques do elenco.
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