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Bamor e Imbatíveis estão suspensas dos estádios

Por Thiago Conceição*

29/09/2015 - 18:20 h | Atualizada em 29/09/2015 - 18:39
Bamor e Imbatíveis estão suspensas por 120 dias dos estádios
Bamor e Imbatíveis estão suspensas por 120 dias dos estádios -

O torcedor que comparecer à Arena Fonte Nova para assistir o clássico Ba-Vi, no sábado, 29, não irá presenciar o espetáculo protagonizado pelas duas torcidas organizadas Imbatíveis e Bamor. As torcidas foram suspensas após a ocorrência de confrontos pós-jogos na Arena Fonte Nova e Barradão. A Bamor foi suspensa por quatro meses e a torcida Os Imbatíveis por três meses. Neste período, ambas as torcidas não poderão entrar em jogos oficiais com qualquer tipo de material.

O comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe), Coronel Costa Ferreira, informou que as torcidas foram informadas da decisão durante reunião realizada na segunda-feira, 28, entre os presidentes Luciano Venâncio, da Bamor e Gabriel Oliveira, da TUI, além do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e o efetivo da Corregedoria do Bepe.

Apesar de ainda terem direito a defesa, ambos os presidentes acataram a decisão e aceitaram a pena. Por meio de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) lavrado na Bahia, em 2011, entre todas as torcidas organizadas, o MP-BA e o Bepe, o batalhão possui autonomia para aplicar a pena com homologação do MP-BA.

O coronel disse que, no último sábado, 26, quando ocorreu uma briga generalizada que levou à prisão mais de 30 torcedores das duas torcidas, foi marcado um churrasco pela internet para integrantes da torcida Bamor. "A torcida Bamor que tem sede na Piedade, organizou um churrasco que ocorreu no horário do jogo do Vitória. Eles fizeram uma chamada nas redes sociais por volta de 11h do sábado, convocando os integrantes para esse churrasco, logo, atraindo mais pessoas para o confronto", disse.

Já o presidente da Bamor disse que os integrantes da torcida que participaram do evento não provocaram os rivais. "No jogo de sábado eu tinha marcado um churrasco com amigos onde eu moro, que é perto da sede, nos Barris. Estava aqui com eles, alguns, claro, são da torcida, quando veio a notícia de que tinha gente da Imbatíveis vindo na nossa direção. Imediatamente a Rondesp agiu e evitou o pior. A gente estava quieto e eles que vieram mexer com a gente", afirmou.

Já com relação à pena, o coronel explicou a forma como foi aplicada. "A pena para a Bamor foi maior diante das circunstâncias em que a torcida se envolveu nas brigas. Os episódios não aconteceram em decorrência do jogo. As brigas foram agendadas pelas redes sociais, colocando a população de bem em perigo", concluiu Ferreira.

Torcidas

Mesmo tendo acatado a decisão durante a reunião da segunda-feira, o presidente da TUI considera a pena injusta. "Uma punição completamente injusta para nós. Todas as confusões foram em jogos do Vitória, orquestrada pela torcida adversária. Jogo esse que eles nem faziam parte", afirmou.

Com relação à presença de integrantes da torcida, o presidente diz que mesmo sem faixas e instrumentos a torcida fará presença. "A paixão, luta e festa que levamos há mais de 17 anos nunca mudará. Nunca iremos abandonar o Vitória. Iremos do mesmo jeito. A diferença é que iremos sem uniformes e materiais", concluiu.

O presidente da Bamor também considerou a punição injusta e acusa os integrantes da torcida rival de terem iniciado o confronto. "Eu achei essa punição injusta, porque a gente estava num ponto fixo, num lugar certo, e eles que foram ao nosso encontro. São coisas que não dá para entender. A gente estava na direção contrária à Fonte Nova, não tinha necessidade de vir até a altura da Lapa. Então eles procuraram o conflito e a gente é quem toma a pena maior?", questionou.

Luciano também disse que a torcida marcará presença. "Antes de sermos uma organizada, nós somos torcedores do Bahia, loucos, apaixoandos, não tem como não ir. Claro que a gente vai sem o material da torcida, mas isso não impede de ir", disse.

Brigas

Ambas as torcidas se envolveram em confrontos ocorridos após jogos e que culminaram com a decisão do Bepe de puní-las. O primeiro episódio se deu após o jogo entre Vitória x Santa Cruz, no dia 15 de agosto. Torcedores da Inferno Coral e Bamor agrediram torcedores que saíam do jogo no Barradão.

O outro fato se deu após o jogo entre Vitória x Mogi Mirim, na Arena Fonte Nova. Após uma briga generalizada, três torcedores da organizada, Imbatíveis, foram detidos.

O último incidente ocorreu após o jogo entre Vitória x Paysandu no sábado, 26, também na Fonte Nova, onde torcedores da Bamor e Imbatíveis protagonizaram uma verdadeira guerra na avenida Joana Angélica, em trecho nas proximidades da Praça da Piedade e do Colégio Central. Na ocasião, 32 pessoas das duas torcidas foram presas.

*Colaborou Vitor Villar

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