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COPA DO MUNDO

Alemanha, 13: lá vem bomba!

Thomas segue hábito iniciado por Gerd, com camisa vencedora

Por Paulo Leandro

01/12/2022 - 7:00 h
Camisa 13, Gerd Muller apavorava adversários
Camisa 13, Gerd Muller apavorava adversários -

Agora, a Alemanha tá até mais calminha, porque o (mau) gosto por briga parecia algo próprio do perfil do país. Até aqui em Sergipe teve um submarino alemão bombardeando três navios: 600 mortos, cadáveres despedaçados nas praias de Aracaju, em 15 de agosto de 1942, forçando o Brasil a declarar guerra.

Sublimar esta inclinação bélica, na arte da bola, teria sido o mérito dos tanques alemães, porque aí não causa morte, embora entristeça rivais.

Dois dos principais fuzileiros alemães, coincidentemente, são Muller, ambos campeões mundiais e afeiçoados ao número 13. Um, Thomas, contribuiu com a conquista do tetra, no Brasil em 2014, e estará em campo hoje (se cuida, Costa Rica). Outro, Gerd, foi campeão em 1974 ao marcar o gol da vitória, de virada sobre a Holanda, uma seleção muito melhor.

Thomas herdou a 13 de Gerd, jogando a Copa de 2010, quando marcou cinco gols e a Alemanha ficou em terceiro. Em 2014, fez três em Portugal, o único na vitória sobre os EUA e outro nos 7 a 1. Jogou a final contra a Argentina. Alemanha 1x0. É tetra!

Seu antecessor, Gerd, foi o artilheiro da Copa de 1970. Fez o da virada por 2 a 1 sobre Marrocos, três na Bulgária (5 a 2) e três no Peru, além do gol da vitória sobre a Inglaterra.

Gerd era meio doidinho e dizia ouvir vozes guiando seus passos na área. Ninguém duvidava. Assim, ajudado por anjos bélicos, marcou dois contra a Itália, na semifinal de 1970. A Azzurra venceu por 4 a 3 e foi para final contra o Brasil, levando 4 a 1.

Já em 1974, economizou na primeira fase, marcando na goleada de 3 a 0 sobre a Austrália e desencantou na segunda, em curioso gol de bunda escorregando com o traseiro ao desviar a bola, nos 2 a 0 sobre a Iugoslávia. Fez o gol da vitória sobre a Polônia de Lato e, na decisão, marcou mais um.

Rahn fez um por jogo

Outro lendário tanque alemão foi Helmuth Rahn, que foi somando um gol por partida, até contar 10, campeão mundial em 1954, título contestado porque a Hungria tinha uma seleção muitas vezes superior. Uwe Seeler, mesmo não tendo a glória de um título, também botava a moral na área, com nove gols.

Rummennigge e Ruud Voeller

A Argentina ousou botar 2 a 0 na Alemanha, mas Rummennigge comandou a reação, até Maradona lançar Burruchaga para chegar ao terceiro gol em 1986. Ruud Voeller, campeão mundial em 1990, marcou oito vezes pela Alemanha e também tem vaga na lista dos grandes tanques. Guerra só em campo e jogando na bola!

Fenômeno é Klose

Miroslav Klose passou Ronaldo Nazário como maior artilheiro da história das Copas, ao marcar seu gol 16, nos 7 a 1 sobre o Brasil em 2014, quando também seria um dos tetracampeões do mundo. Antes, marcou na difícil vitória sobre Gana por 2 a 1. Ele jogou quatro Copas. Fez cinco em 2002, três nos 8 a 0 sobre a Arábia Saudita; o gol de empate contra a Irlanda (1 a 1) e na vitória sobre Camarões por 2 a 1. Repetiu a dose em 2006, fazendo dois na Costa Rica (4 a 2) e mais dois no Equador (3 a 0), além de deixar o dele no empate com a Argentina (1 a 1), classificando-se a Alemanha na disputa de pênaltis. Em 2010, dos quatro gols dele, metade foi em cima da Argentina, na goleada por 4 a 0.

Seu Jorge germânico

Outro destaque no arsenal alemão é Jurgen (ou Jorge) Klinsmann, depois de estrear logo marcando no empate de 1 a 1 com o Brasil em 1987. Estava nos Jogos Olímpicos do ano seguinte, quando a Alemanha foi eliminada nos pênaltis pelo Brasil. Seu título mundial veio na Copa de 1990, ao marcar três gols. Jogou mais duas copas, marcando cinco gols em 1994, um dos quais talvez o mais belo da carreira, diante da Coreia do Sul: recebeu a bola de costas para o gol, deslocou-se do marcador, limpou e executou o arqueiro ‘xingling’ com um chute forte no canto. Já na Copa de 1998, com 34 anos, deixou três na rede, até aparecer a Croácia e carimbar o passaporte alemão de volta para Berlim.

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