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COPA DO MUNDO

Zózimo, o zagueiro bicampeão e super-herói de Plataforma

Façanha deixou a península de Itapagipe para conquistar o mundo

Por Paulo Leandro

10/11/2022 - 5:45 h | Atualizada em 18/11/2022 - 22:30
Criado em Plataforma, Zózimo jogou as Copas de 1958 e 62
Criado em Plataforma, Zózimo jogou as Copas de 1958 e 62 -

40.718-720. Este é o Código de Endereçamento Postal (CEP) da rua Zózimo Calazans, em Plataforma, na Península Itapagipana, referência a um herói soteropolitano pouco conhecido, mesmo tendo sido bicampeão do mundo 1958-1962: Zózimo – na foto, todo embecado ao voltar da Suécia.

Aproveitando a convocação de outro beque baiano, Bremer, de Itapitanga, lembramos a façanha deste herói da cidade, ao partir para o Rio de Janeiro, aos 16 anos, em busca de realizar um sonho de adolescente: tornar-se jogador de futebol.

Não era brincadeira enfrentar a então capital federal sozinho e com poucos recursos naquele início da década de 1950, mas Zózimo fez a escolha e deixou a casa dos pais, na bela Plataforma, na Península Itapagipana, para conquistar, não apenas a torcida carioca, mas o mundo, nas Copas da Suécia e do Chile.

Bateu na porta do São Cristóvão, passou na peneira, mas bastaram algumas partidas para atrair a atenção dos olheiros do Bangu, o clube proletário, casa dele por 14 anos, tornando-se símbolo da nação alvirrubra de Moça Bonita.

Seu estilo refletia a personalidade firme e forte: jogava de cabeça erguida, bola colada aos pés na saída, rude na marcação, tanto saía jogando com elegância, todo classudo, como sabia baixar o sarrafo para inibir todo e qualquer atacante tirado a sapeca.

Reserva de Orlando na Copa de 1958, ganhou a posição quatro anos depois no Chile, tendo conquistado também a Taça Bernardo O’Higgins, disputada contra o Chile; a Taça Atlântico, contra Argentina e Uruguai; além da Osvaldo Cruz, três vezes, frente ao Paraguai.

Caminho final

Zózimo defendeu a Seleção também nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, e depois de 461 jogos pelo Bangu, foi para a Esportiva de Guaratinguetá, São Paulo, e esteve um ano no Flamengo, para encerrar a carreira no Sport Boys, do Peru.

O herói esquecido de Plataforma passou a trabalhar na formação de jogadores nas categorias de base e foi então, quando encontrou a morte, ao perder o controle de seu fusquinha, chocando-se contra um poste quando ia dar um treino, em setembro de 1977.

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