ESPORTES
Corrida inclusiva no Vale do Capão une esporte, diversidade e solidariedade
Evento vai reunir crianças, atletas e pessoas atípicas em uma manhã de celebração e apoio a atletas locais com sonho internacional
Por Redação

No próximo dia 27 de abril, o Vale do Capão será palco da 1ª Corrida e Caminhada Inclusiva, um evento inédito na região que une esporte, diversidade e solidariedade. Com largada marcada para as 7h no Coreto da Vila Wilson, a iniciativa busca mobilizar a comunidade em torno da valorização das pessoas atípicas e do apoio a atletas locais que carregam o sonho de representar o Brasil em competições internacionais.
Idealizada por Dandara Nogueira, mãe de um menino autista e moradora engajada da comunidade, a corrida nasceu do desejo de criar um espaço acessível e acolhedor, onde crianças e adultos, atípicas e neuroatípicas, possam participar e se sentir representados. “Essa é uma corrida pelo respeito às diferenças e pelo sonho coletivo de ver nossos atletas brilhando fora do país”, afirma a organizadora.
O evento contará com três modalidades: uma Caminhada Inclusiva de 500 metros, com apoio de monitores voluntários para acompanhar as crianças; e corridas de 3km e 5km, abertas a todos os públicos. A estrutura ao redor do coreto vai oferecer brinquedos infláveis, pintura facial, brincadeiras recreativas, depoimentos de atletas e uma atmosfera de celebração da diversidade.
As inscrições variam de R$ 20 a R$ 30 e incluem numeração de peito e frutas para os participantes. Toda a arrecadação será revertida para cobrir os custos da viagem de atletas do Vale do Capão, que precisam de apoio financeiro para participar de uma competição internacional ainda em 2025.
A iniciativa já conta com o apoio de órgãos públicos, comerciantes locais e voluntários, que contribuirão com logística, brindes, equipe de segurança, ambulância, caminhão-pipa, premiações simbólicas e divulgação comunitária.
Mais do que um evento esportivo, a Corrida pela Inclusão quer deixar um legado de pertencimento e transformação. “É sobre criar memórias, fortalecer laços e mostrar que o esporte pode ser um instrumento de inclusão e esperança para todos”, destaca Dandara.
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