PAN-AMERICANO
Dupla baiana de Snipe conquista o bronze no Pan-Americano
Bicampeões brasileiros da Classe Snipe repetiram o feito do último Pan-Americano
Os velejadores da Bahia, Juliana Duque e Rafael Martins, alcançaram o terceiro lugar na Classe Snipe durante os Jogos Pan-Americanos de 2023. O evento esportivo ocorreu no Chile, entre os dias 20 de outubro e 5 de novembro, reunindo atletas de todo o continente americano a cada quatro anos, sempre no ano que antecede os Jogos Olímpicos. As competições de vela tiveram lugar em Algarrobo, uma pequena cidade na costa do Pacífico e renomada como a capital náutica chilena.
Rafael Martins expressou sua satisfação com o resultado, destacando a intensa competição de alto nível. Dos oito barcos que competiram no Pan da Classe Snipe, três já eram campeões mundiais, enquanto os outros dois haviam conquistado medalhas de ouro em Pan-Americanos anteriores. A batalha pelo pódio foi acirrada e o desfecho somente se definiu na última regata.
Juliana Duque complementou, salientando o caráter desafiador da competição. Os velejadores enfrentaram condições adversas, como ventos difíceis, mares agitados com ondas consideráveis e um intenso frio durante todos os dias de competição.
Juliana e Rafael, que são bicampeões brasileiros da Classe Snipe, participaram do Pan-Americano de 2019, no Peru, onde também conquistaram medalha de bronze.
Dupla na vida e no barco
Atletas do Yacht Clube da Bahia, Juliana e Rafael se conheceram no clube. A paixão pela vela e pelo mar fez com que se tornassem grandes amigos. Não demorou muito e começaram a namorar. Hoje são casados e, além de uma vida em comum, dividem o mesmo barco desde 2016 como atletas profissionais.
Competindo na classe Snipe, a dupla já conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais, como o Campeonato Sulamericano, o segundo lugar no Campeonato do Hemisfério Ocidental e o bronze nos dois últimos Jogos Pan-Americanos, dentre outras conquistas.
O snipe é um veleiro monotipo de 4,7m de comprimento e duas velas para dois tripulantes (timoneiro e proeiro). É considerada a classe de vela que mais formou medalhistas olímpicos e Pan-Americanos para o Brasil. Projetado em 1931 pelo norte-americano William Crosby, o Snipe.
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