E.C.BAHIA
Acabou a má fase? Entenda momento do Bahia
Após um mês pressionado, triunfos consecutivos mudam ambiente no Esquadrão
Por Léo Silva
Após o triunfo, por 2 a 0, no Ba-Vi de domingo, o treinador do Bahia, Rogério Ceni, afirmou, em entrevista coletiva, que o resultado foi importante por trazer uma semana de paz para o Esquadrão. O resultado positivo contra o rival, somado à classificação para as quartas de final da Copa do Brasil obtida na quarta anterior, com triunfo, por 1 a 0, contra o Botafogo, encerra uma má fase que durava desde a derrota, na Fonte Nova, contra o Cuiabá.
“É sempre bom vencer jogos assim. Tem a rivalidade estadual, mas mais do que isso foi importante pela tabela de classificação. Nós demoramos muito para caminhar para esse 35º ponto. E quando você consegue, logicamente em um clássico, as pessoas tendem a avaliar pelo resultado final. Foi um jogo mais parelho até do que outros jogos que fizemos, mas é importante para trazer uma semana de paz, ´comprar´ seis dias de paz”, disse.
A má fase começou com a derrota para o Cuiabá, no dia 13 de julho. E o grupo passou por muita pressão, com seis jogos sem vencer, ao todo, e cinco pelo Brasileiro. Foram 25 dias para voltar a vencer, contra o Botafogo.
A pressão, apesar de amenizada pela classificação, continuava muito forte, por seguir sem triunfos no Brasileiro e pelo retrospecto ruim nos Ba-Vis do ano. Foram, portanto, quatro semanas completas de muita pressão até o segundo triunfo em clássicos no ano.
Agora, com dois triunfos consecutivos, por duas competições diferentes, o clima mudou completamente, a torcida está novamente animada, e comissão técnica e elenco ganham tranquilidade maior para trabalhar, com uma semana livre para treinar e se preparar para o jogo contra o Grêmio, pelo Brasileiro, sábado.
O grupo folgou ontem e retorna aos treinos hoje. Ontem, a esposa do meia Éverton Ribeiro, Marília Nery, postou um vídeo em redes sociais para atualizar e tranquilizar sobre a situação do camisa 10, após o choque contra o joelho de Ryller, do Vitória, que o tirou do clássico. “Ele precisou fazer uma tomografia, mas não foi constatada nenhuma fratura. Lá no prédio temos dois vizinhos, que são oftalmologistas, e o Éverton foi em um deles, e visualmente está tudo bem, mas ele sugeriu fazer um exame, porque o olho realmente ficou muito inchado. O susto foi muito grande, mas nada grave”, disse.
Força defensiva
A melhora do desempenho defensivo foi fundamental para que o time encerrasse a má fase e garantisse uma semana de paz. Contra Botafogo e Vitória, completou dois jogos seguidos sem sofrer gol.
Desde que venceu o Juventude, no dia 4 de julho, por 2 a 0, o Bahia não conseguia terminar uma partida sem ter a meta vazada. Foram oito jogos seguidos sofrendo gols, até os triunfos mais recentes, contra Botafogo e Vitória.
Desde que o Brasileiro começou, essa é apenas a terceira sequência de dois jogos sem ser vazado. Sempre com dobradinhas entre Brasileiro e Copa do Brasil, como agora.
A primeira vez que teve desempenho defensivo semelhante foi nos triunfos, por 1 a 0, contra o Grêmio, pelo Brasileiro, e também por 1 a 0, contra o Criciúma, pela Copa do Brasil. Depois, repetiu, contra o Bragantino, com 1 a 0, pelo Brasileiro, e Criciúma, por 2 a 0, pela Copa do Brasil. O Ba-Vi foi o quinto jogo sem ser vazado no Brasileiro, depois dos triunfos contra Grêmio, Bragantino, Fortaleza e Juventude.
Em três desses cinco jogos, contra Grêmio, Bragantino e Vitória, o Tricolor atuou com a mesma escalação, com Marcos Felipe, Arias, Gabriel Xavier, Kanu e Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Éverton Ribeiro e Cauly; Thaciano e Everaldo. Contra o Juventude, apenas Gilberto substituiu Arias. Contra o Fortaleza, além de Gilberto, Rezende e Ademir substituíram Kanu e Thaciano.
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