Ednaldo Rodrigues nega convite para Guardiola treinar o Brasil

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, negou qualquer convite já feito ao treinador Pep Guardiola para ele comandar a Seleção Brasileira no próximo ciclo de Copa do Mundo, no lugar de Tite, que deixará o cargo após o fim deste ano.

"O Tite disse que não ficará depois da Copa. Mas só vamos pensar na substituição, se for necessário, depois do Mundial. Agora, queremos dar todo o respaldo para a seleção brasileira vencer a Copa, no Catar", afirmou Ednaldo, em entrevista ao Blog do PVC, no ge.globo.

A possibilidade de Guardiola treinar a Seleção Brasileira foi levantada pelo jornal Marca, da Espanha, em reportagem publicada na última semana. De acordo com o periódico, a CBF pretende oferecer um salário de 12 milhões de euros (cerca de R$ 62 milhões na cotação atual), líquidos, por ano até 2026. para contar com o treinador. Os valores são abaixo dos 20 milhões anuais recebidos por ele no seu atual clube.

O Marca afirmou que o processo de escolha do próximo treinador da Seleção já vem sendo tocado pelo presidente Ednaldo Rodrigues, que assumiu o comando da CBF em março. "Na CBF, a confiança é muito grande de que se possa concluir a operação", garantiu o jornal.

No entanto, questionado sobre o assunto, Pep Guardiola, que tem contrato com o Manchester City até meados de 2023 rechaçou a possibilidade de assumir a seleção. "Hoje não. Tenho contrato com o Manchester City. Estou muito feliz e disposto a ficar para sempre aqui. Eu estenderia o contrato por 10 anos, mas agora não é o momento. Não sei de onde veio isso", disse em coletiva.