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Em reencontro após 7 a 1, Brasil vence a desfalcada Alemanha em Berlim

Por Estadão Conteúdo l Jamil Chade

27/03/2018 - 15:40 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Jogadores da seleção comemoram com Gabriel Jesus, autor do gol
Jogadores da seleção comemoram com Gabriel Jesus, autor do gol -

Quatro anos depois de passar pelo maior vexame de sua história, a seleção brasileira derrotou uma Alemanha desfalcada por 1 a 0 em Berlim, no último amistoso antes da convocação oficial para a Copa do Mundo. Em nenhuma de suas dimensões a partida desta terça-feira, 27, tinha o peso da semifinal do Mundial de 2014. Mas Tite conseguiu o que queria: partir para a Rússia sem a presença do fantasma que há quatro anos assombra o time.

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A Alemanha já havia esvaziado a partida. Joaquim Löw mandou para campo um time com sete reservas e, durante a partida, fez cinco mudanças. O objetivo era o de testar novatos e opções diferentes para a Copa do Mundo. Mesmo assim, o time deu trabalho para a seleção brasileira.

Em comparação ao jogo da semana passada contra a Espanha, o alemão manteve apenas quatro titulares, deixando os demais no banco ou mesmo dando folga. Em relação ao jogo de 2014, apenas Boateng e Kroos voltaram agora a enfrentar o Brasil.

Antes de entrar para o jogo, o técnico Tite admitiu que a partida era o "maior teste emocional e psicológico" de seu grupo e que "vivia todos os dias com o fantasma" da derrota de 7 a 1 em 2014.

Sem contar com Neymar, machucado, Tite usou a partida para encontrar uma nova formação de uma seleção, ciente de que precisa reduzir sua dependência em relação ao jogador do PSG. Ele colocou em campo uma equipe com Paulinho, Casemiro e Fernandinho, remanescente da semifinal de 2014, com o objetivo de fortalecer o meio campo. A estratégia funcionou.

O jogo

Mesmo com reservas, a Alemanha começou sob controle, numa estratégia de Löw para aplicar máxima pressão logo no início. Aos poucos, com Coutinho acionado pela esquerda, o Brasil passou a assustar e a partida passou a ser mais equilibrada. Na ausência de Neymar, o jogador do Barcelona assumiu o protagonismo no primeiro temo.

Do lado alemão, o time chegava com velocidade. Aos 28 minutos, Gomez esteve perto de abrir o placar e, cinco minutos depois Kimmich assustava.

Foi de Gabriel Jesus que viria a primeira chance real de gol do Brasil. Aos 36 minutos, o numero 9 limpou dois zagueiros. Mas bateu para fora, com o gol praticamente livre. Um minuto depois, o atacante se redimiria, completando de cabeça um cruzamento de Willian e abrira o placar numa falha de Trapp, goleiro reserva da Alemanha. Foi o nono gol de Gabriel Jesus.

Os alemães tentaram pressionar no segundo tempo. Mas o Brasil resistiu e ensaiou contra-ataques. Aos 9 minutos, Paulinho toca, Coutinho deixa passar e Willian quase faz o segundo. Dois minutos depois, foi a fez de Coutinho chutar com perigo.

Löw ainda retirou Sane, Mario Gomez, Goretzka e Boateng, colocando Stindl, Brandt, Wagner e Sule, todos que disputam uma vaga na reserva.

Aos 22 minutos, o goleiro Trapp falha uma vez mais e Gabriel Jesus manda para fora, de cabeça. Tite também mudou e colocou Douglas Costa no lugar de Coutinho, aberto pela esquerda e dando velocidade aos contra-ataques.

Foi apenas faltando 10 minutos para terminar que Löw colocou um de seus titulares, Timo Werner, no lugar de Gundogan. Os alemães ensaiaram uma pressão e Alisson evitou um empate já nos acréscimos.

Do lado alemão, apesar da derrota, o clima era de festa. O jogo servia ainda como promoção da candidatura do país para sediar a Eurocopa de 2024. Não faltaram as provocações entre os torcedores, do lado de fora, sempre com o 7 a 1 como "mote".

Na arquibancada, a torcida alemã que lotou o estádio olímpico não perdoou e logo de início entoou: "Foi só 1 a 7, foi só 1 a 7, foi só 1 a 7". Antes da partida, a torcida brasileira respondia às brincadeiras com um "obrigado, Kahn", numa referencias à falha do goleiro alemão da final da Copa de 2002 no lance de um dos gols de Ronaldo.


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