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Bahia vence, mas Atlético-MG avança às quartas da Copa do Brasil
Por Rafael Tiago Nunes
Mesmo com dois desfalques de última – Matheus Bahia e Danilo Fernandes – e a estreia do argentino Lucas Mugni, o Bahia começou a partida decisiva pela Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, no Joia da Princesa, em Feira de Santana, decidido a deixar a má fase no passado. Fez um primeiro tempo de encher os olhos, tirou a vantagem do Galo. Mas caiu de produção na segunda etapa, levou um gol e viu a classificação para as quartas de final escorrer por entre os dedos, mesmo vencendo a partida por 2 a 1.
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Como precisava vencer por três gols de diferença para avançar no tempo normal ou por dois para levar a decisão para a disputa de pênaltis, o placar não foi suficiente para avançar de fase.
Os gols do Tricolor foram marcados por Rossi e Juninho Capixaba. Vargas descontou e deu a vaga para o Galo.
Mas de bom ficaram a estreia de Mugni, que teve boa atuação enquanto teve fôlego e pode ser, finalmente, o substituto ideal de Thaciano e o fim do incômodo jejum de cinco derrotas e sem marcar gols.
Agora o Bahia volta todas as atenções para o Brasileirão. O time já volta a campo neste sábado, quando enfrenta o Cuiabá, fora, às 21h.
Pra cima!
Precisando tirar uma diferença de dois gols, o Bahia não contou conversa e foi pra cima do Atlético-MG desde o primeiro minuto de partida. Com as linhas altas e pressionando a saída de bola do Galo, o Tricolor dificultou a vida dos defensores adversários e investiu em jogadas pela direita, com o lateral Nino Paraíba.
Enérgico, com todos os atletas sem doando ao máximo, com mais volume de jogo e sem deixar o Atlético respirar, esse era o Bahia em campo, que nem de longe lembrava o time das últimas rodadas.
Sem tirar o pé do acelerador, o time de Dado Cavalcanti abriu o placar logo aos 11 minutos. Rodriguinho deu passe por cima para Rossi, que da entrada da área matou a bola no peito e soltou uma bomba. O goleiro foi enganado pelo quique da bola e falhou. Rossi correu para comemorar o gol com o técnico Dado.
Sob pressão, o Atlético até conseguiu encaixar um contra-ataque, que acabou em chute forte de Dodô, para fora. Nas raras oportunidades que teve, o time de Cuca tentou chutes cruzados e lançamentos com Hulk, Savarino e Sasha, mas sem levar perigo.
Everson chegou a bater-roupa em cruzamento de Nino Paraíba e a se atrapalhar em lance de Lucas Mugni. O segundo gol estava amadurecendo, quando um dos refletores do Joia da Princesa apagou aos 44 minutos. A partida ficou paralisada por oito minutos.
O tempo parado não esfriou o jogo, e logo no primeiro lance o Bahia voltou a balançar as redes. Aos 53, o Bahia avançou pela esquerda com Mugni, que cruzou com perfeição para Juninho Capixaba, que testou para o fundo das redes.
Atrás no placar e com o jogo indo para a disputa de pênaltis, o técnico Cuca voltou do intervalo com três modificações. Vargas, Nacho e Borrero. E as mudanças surtiram efeito. O Galo passou a comandar as ações do jogo e a apertar o Bahia na defesa. Os papéis se inverteram.
Pressionado, o Tricolor sequer conseguia sair da defesa com a bola ou mesmo encaixar um contra-ataque. E passou a levar sustos. Vargas tentou da entrada da área. Borrero e Hulk tentaram em jogadas e individuais.
E, aos 17 minutos, o inevitável aconteceu. Borrero cruzou na medida para Vargas, que subiu nas costas de Nino Paraíba e testou no cantinho de Matheus Teixeira para diminuir para o Galo.
Depois do gol, o time mineiro recuou bastante e o Bahia voltou a crescer na partida, mas sem o mesmo ímpeto ou criatividade. O jogo ficou amarrado, com o Tricolor sem levar perigo e com o Galo sem pressa alguma.
Fim de jogo e o Bahia está eliminado da Copa do Brasil.
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