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Com a necessidade de vencer, Bahia se apega à fé da torcida e chance de quebra de tabu

Por Rafael Tiago Nunes e Nuno Krause

04/08/2020 - 6:00 h
Bahia precisa vencer o Ceará por pelo menos 2 gols de diferença | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia | Divulgação
Bahia precisa vencer o Ceará por pelo menos 2 gols de diferença | Foto: Felipe Oliveira | EC Bahia | Divulgação -

Nesta terça-feira, 4, às 21h30, no estádio de Pituaçu, em Salvador, o Bahia tem uma missão extremamente complicada pela frente: vencer o Ceará por três gols de diferença para sagrar-se campeão da Copa do Nordeste – dois gols de diferença levam a partida para a disputa de pênaltis, já que o time perdeu por 3 a 1 no jogo de ida da final.

A tarefa é árdua, exigirá entrega total dos atletas, muita concentração e, principalmente, que todos acreditem até o apito final do árbitro. E motivos para torcedores e time terem fé de que é possível ganhar o duelo e conquistar o título regional não faltam. Inclusive, como forma de motivar o elenco e a nação tricolor, a direção do clube postou um vídeo com grandes feitos alcançados pela agremiação ao longo dos anos.

Nós também resolvemos elencar razões. A primeira diz respeito à ambição de todos os clubes grandes e a fome dos atletas em colocar os seus respectivos nomes na história. Entre as metas está a conquista do tetracampeonato do Nordestão, marca que deixaria o Bahia empatado com o seu arquirrival Vitória como maior campeão regional (nos títulos reconhecidos pela CBF). Dessa forma, o Tricolor também mantém acesa a esperança de uma ‘dobradinha’ com o Baiano, algo que não consegue desde 2001.

Além disso, é uma grande oportunidade para apagar de vez os dois últimos fracassos na Copa do Nordeste. No ano passado, o time foi eliminado precocemente na primeira fase do torneio. Em 2018, o Tricolor perdeu o título para o modesto Sampaio Corrêa na decisão. Para o atacante Élber, também é uma oportunidade de reescrever a sua história no certame regional, já que fez parte do elenco nos citados anos.

Uma segunda ótima razão para acreditar é o fato de que o Bahia tem registrado ao longo de sua história grandes superações, a famosa mística tricolor, com viradas incríveis como na semifinal do Nordestão de 2017, contra o Vitória. No jogo de ida, o Tricolor perdeu por 2 a 1, mas venceu o de volta por 2 a 0, avançou para a final, bateu o Sport e conquistou o seu último título na competição regional. Um outro bom exemplo é a final de 2015 do Baianão. Na ocasião, o Bahia havia perdido por 3 a 0 para o Vitória da Conquista no primeiro duelo. Na volta, aplicou 6 a 0 e foi campeão.

Já em 1981, pele segunda fase da Taça de Prata – equivalente à Série B do Campeonato Brasileiro na época –, o Tricolor precisava vencer o Santa Cruz por 5 a 0 para garantir o saldo necessário e se garantir na próxima fase. E foi isso que o time fez. Gilson Gênio (2x), Toninho (2x) e Dirceu Catimba, marcaram os gols do jogo e cravaram a goleada na história. Sem falar das conquistas dos títulos nacionais de 59, contra o Santos de Pelé, e 88, em cima do Internacional, os dois tendo que buscar viradas. Diante do Inter, no primeiro jogo. Frente ao Peixe, no derradeiro.

Outro fator que pode ser motivacional é a busca pelo ineditismo. Apesar do histórico de reviravoltas, o Tricolor nunca venceu um mata-mata, fora do âmbito estadual, após perder o jogo de ida por dois ou mais gols de diferença.

Por último, mas não menos importante, o Esquadrão, por mais que esteja devendo futebol, fez gol em todos os jogos após a retomada do futebol. Com o artilheiro Gilberto lesionado e sem previsão de volta, a responsabilidade de balançar as redes do Ceará cai em Fernandão. O camisa 20, visivelmente mais magro, tem correspondido às expectativas desde que passou a atuar na vaga do camisa 9. Ele marcou três gols desde então.

O experiente meia Rodriguinho mostrou confiança na coletiva de ontem. “Lógico que é possível. Eu acredito no nosso time, acredito no nosso trabalho, e vamos colocar em prática agora, aprendendo com os erros que cometemos nesse último jogo e tentando não cometê-los mais”, afirmou.

O camisa 10 falou sobre como a equipe deve se portar na decisão. “Aguerrida, confiante, não há espaço para dúvida. [...] E concentrada para, quando conseguir criar oportunidades, finalizar com o máximo de precisão possível, porque a gente precisa fazer gols, e fazê-los o mais rápido possível, para que a gente possa conseguir pressionar a equipe adversária”, falou.

Torcida confiante

Seja por superstição, história ou motivação, motivos para acreditar não faltam. E o sentimento de ‘eu acredito’ tomou conta dos torcedores do Bahia nas redes sociais. No Twitter, Davi Carlos já fez até promessa. “Se o Bahia for campeão, vou andando do Farol de Itapuã até o Farol da Barra”, postou.

Já ‘Jujuba Azeda’ disse que irá fazer uma bela ação social. “Eu, junto com um grupo de amigos, fizemos a promessa de que, se o Bahia for campeão amanhã [hoje], cada um irá doar uma cesta básica para famílias carentes. A doação será feita em dezembro, no Natal”, escreveu.

“Se o Bahia for campeão, vou ficar um mês sem beber”, prometeu Ícaro Silva. Enquanto Ricardo Galvão afirmou que vai raspar a cabeça em caso de título do Esquadrão hoje.

E a onda de confiança dos tricolores foi tão grande nas redes sociais que a frase “Se o Bahia” for campeão passou o dia de ontem nos trending topics (assuntos do momento) do estado no Twitter.

Histórico

Bahia e Ceará já se enfrentaram 46 vezes na história. Cada time venceu 16 vezes, e houve 13 empates. Pela Copa do Nordeste foram 13 confrontos, com seis triunfos para o Alvinegro e quatro para o Tricolor.

A última vez que o Esquadrão venceu o Vovô por dois gols de diferença foi no dia 29 de agosto de 2018, em jogo válido pelo Brasileiro: 2 a 0.

Roger adota

mistério sobre time titular; Guto vai sem surpresas

O Bahia finalizou ontem, com um trabalho tático, vídeo e cobranças de pênaltis, a preparação para a decisão de hoje. Para a partida, o técnico Roger Machado não poderá contar, mais uma vez, com o goleiro Douglas e com o atacante Gilberto, ambos lesionados.

Para o jogo, Roger pode trazer surpresas na escalação, como a entrada de Marco Antonio ou Rossi no lugar de Clayson, que não vem de boas partidas. Outra possibilidade remota é a entrada de Nino no lugar de João Pedro.

“Temos que ver o desgaste dos atletas em função dessa louca maratona em que estamos. Foram oito jogos em 11 ou 12 dias e, emocionalmente, jogos decisivos pesam bastante, mas tudo é possível”, afirmou Roger, sobre chance para atletas que jogaram pelo Baiano.

Ceará

Para a partida, novamente o técnico Guto Ferreira não poderá contar com o zagueiro Tiago, por questões contratuais, além do volante Charles, suspenso. William Oliveira deve ficar com a vaga.

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