DE SAÍDA
Em fim de mandato, Bellintani afirma: "Sentimento de dever cumprido"
Atual presidente do Esquadrão comentou sobre principal legado em sua gestão
Por Téo Mazzoni e Marcello Góis
Guilherme Bellintani, atual presidente do Bahia, marcou presença na solenidade de posse de Emerson Ferretti e do seu vice Paulo Tavares, para o teênio 2024-2026. O ainda mandatário Tricolor estará a frente do clube até dezembro. Ele fala do seu sentimento nos seus seis anos a frente do Esquadrão e diz que o objetivo de aproximar o torcedor do Esquadrão foi conquistado.
"Sentimento de dever cumprido. Primeiro a gente entender que no futebol altos e baixos é o normal, o antinatural no futebol é a gente ter um período tão longo de forma linear. Sou hoje um dos presidentes mais longevos do futebol brasileiro, desde dezembro de 2017, entendendo que durante esses seis anos que eu tive, primeiro eu me dediquei plenamente ao clube, cumpri minha missão institucional. A minha consciência é pessonalmente tranquila. No final das contas, atingindo o principal objetivo, entregar um clube bastante melhor do que aquele que eu recebi. Não falo apenas de resultados objetivos do projeto, mas principalmente de conexão com a nossa torcida. O Bahia, quando eu entrei, tinha 14 mil sócios, hoje tem 52, 53 mil sócios. Tinha vinte e um mil pagantes em média de público no Campeonato Brasileiro e hoje teve trinta e seis mil no último ano. É um crescimento como poucos clubes viram nesse período de seis anos e demonstra que mais do que um projeto ou outro projeto bem executado a gente conseguiu atingir o principal objetivo que é conexão com a torcida", explicou Bellintani.
Em seu tempo a frente do Bahia, Bellintani conquistou a Copa do Nordeste de 2021 e o tetracampeonato Baiano. No Brasileiro, foi rebaixado para a Série B em 2021, contudo obteve o acesso no ano seguinte. Em 2020, inaugurou o novo CT Evaristo de Macedo, em Dias Dias d'Ávila. Ele também reconheceu falhas de gestão que ocasionaram em duras críticas da fiel torcida.
"Hoje as pessoas não falam mais que a Fonte Nova é um estádio gourmet e que o torcedor do Bahia não pode mais entrar aqui. Hoje a gente não fala mais que o plano de sócio do Bahia é inalcançável para a torcida. Hoje a gente não fala mais que uma camisa do Bahia é muito cara, que apesar de ainda ser cara, a gente tem uma camisa hoje que é muito mais acessível para cada torcedor. Então o principal objetivo que é deixar o Bahia conectado com a sua torcida eu cumpro. Todo o resto é desdobramento desse principal objetivo. Não consegui fazer tudo que eu queria por vezes decepcionei, mas no final das contas eu acho que a gente entrega um clube bastante maior e bastante mais conectado com a torcida do que aquele que a gente recebeu", complementou.
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