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Jornal britânico destaca o Bahia como "o clube mais progressista do Brasil"

Publicado quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 19:51 h | Atualizado em 13/11/2019, 20:10 | Autor: Da Redação
Recentemente, Roger Machado e Marcão promoveram uma campanha contra o racismo | Foto: Mailson Santana | Fluminense FC
Recentemente, Roger Machado e Marcão promoveram uma campanha contra o racismo | Foto: Mailson Santana | Fluminense FC -

O Bahia foi destaque internacional nos tablóides de notícias. O jornal britânico "The Guardian" publicou uma reportagem especial nesta quarta-feira, 13, intitulando o Tricolor como "o clube mais progressista do Brasil", em decorrência das inúmeras ações sociais promovidas pela diretoria do Esquadrão durante a gestão.

A boa imagem veiculada à equipe baiana está diretamente ligada a posse do presidente Guilherme Bellintani, que assumiu o clube na última temporada. De lá pra cá, foram realizadas campanhas como o lançamento da camisa invisível, contra a violência nos estádios, as bandeirinhas da Fonte Nova nas cores LGBT, como forma de promover a igualdade de gênero, e a campanha de doação para a limpeza das praias do Nordeste, afetadas pelo derramamento de óleo no mar.

Recentemente, em duelo contra o Fluminense, os dois tricolores das equipes, Roger Machado e Marcão, surpreenderam ao promoverem uma campanha contra o racismo. Na ação, os treinadores - os dois únicos comandantes negros na primeira divisão do Campeonato Brasileira - das duas equipes vestiram a camisa do "Observatório da Discriminação Racial no Futebol".

Vale ressaltar, que há seis anos, o clube viveu um momento histórico ao promover a intervenção política que culminou com o afastamento do, até então, presidente Marcelo Guimarães Filho e deu início às eleições democráticas no clube.

"A intervenção da Bahia sobre o assunto não surpreendeu os fãs de futebol no Brasil. Nos últimos dois anos, o clube desenvolveu uma reputação como o clube mais democrático. E socialmente envolvido no país, realizando campanhas sobre questões como racismo, direitos LGBTQ, demarcação de terras indígenas e tratamento de torcedores em estádios de futebol. Ao mesmo tempo, eles conseguiram reduzir os preços dos ingressos, aumentar as receitas, pagar parte da dívida que estava prejudicando o clube e melhorar seus resultados em campo", escreveu o jornalista Joshua Law em sua reportagem.


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