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Roger Machado planeja aposentadoria e alega que redes sociais influenciaram na sua demissão no Bahia

Publicado sexta-feira, 01 de janeiro de 2021 às 12:00 h | Atualizado em 01/01/2021, 12:17 | Autor: Da Redação
Treinador pensa em se aposentar por conta de lesões | Foto: Felipe Oliveira | E.C.Bahia
Treinador pensa em se aposentar por conta de lesões | Foto: Felipe Oliveira | E.C.Bahia -

Demitido pelo Bahia em setembro de 2020, após a goleada por 5 a 3, contra o Flamengo, que encerrou uma sequência negativa, o técnico Roger Machado falou pelo primeira vez sobre a sua saída do Tricolor e apontou uma grande influência das redes sociais na sua saída.

"Sem dúvida nenhuma, (a saída) foi muito custosa. Tu tem entre três e cinco jogos de instabilidade para permanecer no cargo. Isso tudo depende da conjunção de fatores, qualidade do trabalho e relação com clube e atletas. Mas o resultado e o ambiente interferem muito, e por isso eu entendo muito o gestor que opta por não seguir o trabalho. O ambiente de redes sociais é muito forte, muito forte. E às vezes é preciso dar satisfação ao grupo que apoia, que sustenta. A gente vai se preparando aos poucos, mas sempre botando fé no trabalho. Perto da saída tu percebes o ambiente", declarou o comandante ao Uol.

Sem trabalhar há três meses, o treinador, que possui seis clubes em seu breve currículo, na carreira de apenas seis anos, admitiu já pensar em aposentadoria e estabeleceu uma meta para avaliar sua profissão.

"Essa balança, em função de tudo que estamos vivendo, está começando a desequilibrar. Está afetando minha saúde física e mental. Meu planejamento é mais cinco anos e aí dar uma boa parada, fazer uma boa avaliação e ver se é isso que quero para o resto da vida. Eu tenho artrose de tornozelo, cinco cirurgias de joelho, cirurgia de púbis, três hérnias de disco, então também tenho que ver quando e como vou querer viver um pouco também", pontua.

Questionado sobre o desejo em retornar aos gramados, ou pelo menos a beira deles, o gaúcho declarou que prefere voltar ao comando de alguma equipe com a efetivação da vacina e revelou uma preferência pelo mercado internacional.

"A vacina pode ser um balizador para esse momento, mas te confesso que entre o mercado nacional e a possibilidade, por exemplo, de voltar a trabalhar no Japão, onde mais e tenho muito desejo de retornar, eu ainda daria preferência para sair do país do que permanecer. Mas como a gente sabe? Lá fora o treinador brasileiro está sem prestígio, e estamos começando a ficar sem prestígio no Brasil, a gente já está ficando sem prestígio, não sei quanto espaço a gente vai ter espaço para trabalhar", finaliza.

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