Saída de Cirino pode ter sido motivada por prisão do irmão

A saída do atacante Marcelo Cirino do Bahia pode não estar relacionada ao atentado sofrido pelo ônibus do clube na última semana. Em nota divulgada na quinta, 3, pelo Tricolor, foi informado que a saída do jogador "uma semana após o ocorrido" se deu por motivos pessoais do atleta.

Segundo o site InfoBahea, o fator determinante para a rescisão de contrato do jogador com o Esquadrão teria sido a prisão de seu irmão. Rafael Cirino da Silva, de 34 anos, foi baleado e preso no último sábado, 26, após ser acusado de ter sequestrado a ex-mulher.

O relato da vítima diz que ela estava em seu ambiente de trabalho, quando foi levado por Rafael para um Motel em Mandaguaçu, no norte central paranense. No local, ela teria sido ameaçada e agredida pelo suspeito.

Informações preliminares apontam, inclusive, que a mulher já possuía uma medida protetiva contra o irmão do jogador, por conta de outra situação de violência ocorrida anteriormente.

Delegado do caso, Luiz Alves afirmou que Rafael Cirino vai responder por sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e descumprimento de medida protetiva.