EC.BAHIA
Suspeitos de ataque a ônibus do Bahia são identificados
Todos os suspeitos fazem parte da torcida Bamor e devem responder por tentativa de homicídio
Todos os suspeitos de envolvimento no ataque ao ônibus do Bahia em fevereiro foram identicados pela polícia. De acordo com a polícia, eles são integrantes da torcida organizada Bamor e responderão por tentativa de homicídio. No ataque, com artefatos explosivos, três pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento médico.
Eu tenho um prazo de 30 dias para concluir esse inquérito. Nós temos duas semanas. Meu prazo legal é de 30 dias para concluir. Então estou dentro do prazo. Claro que existe toda a expectativa, o tempo está passando, “vai cair no esquecimento”. Isso não vai acontecer. O inquérito vai ser concluído dentro do prazo. Se necessário, nós vamos pedir prorrogação. E essas pessoas vão responder por tentativa de homicídio", disse a delegada Francineide Moura, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT), à TV Bahia.
De acordo com a delegada, a Bamor não colaborou com as investigações. Intimados, os membros da torcida organizada apenas deram alguns codinomes, mas apenas a investigação foi suficiente para identificar os envolvidos.
"A princípio, todos fazem parte da torcida organizada Bamor. Conseguimos identificar, pelo trabalho da polícia, não porque eles [membros da Bamor] colaboraram. Em momento algum colaboraram, nem o presidente da Bamor ou as pessoas envolvidas. Eles chegaram aqui, deram alguns codinomes e, fora isso, não deram mais colaboração. Essas pessoas foram intimadas, e estamos aguardando. Essa semana ainda estaremos realizando as oitivas", completou a delegada.
Anteriormente, a polícia já tinha identificado os carros envolvidos no ataque. Um deles pertence a Half Silva, presidente da Bamor. Em depoimento, ele e o dono do segundo carro negaram envolvimento no crime.
"Essa questão da Bamor, da torcida organizada, é com o Ministério Público, que foi acionado, está acompanhando a investigação com a gente. Temos sempre contato direto com o Ministério Público. Com relação à torcida organizada, não é a polícia que vai fazer esse procedimento. A minha apuração é com relação ao atentado, à tentativa de homicídio, à questão da explosão. Essa é a parte que cabe à Polícia Civil. O que vai acontecer com a Bamor é um procedimento do Ministério Público", falou a delegada.
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