ATAQUE A ÔNIBUS
Suspensão da Bamor nos estádios foi dada pela polícia, diz MP
Batalhão Especializado em Patrulhamento de Eventos da PM solicitou que a torcida fique suspensa até setembro
Em nota enviada à imprensa na tarde desta quinta-feira, 5, o Ministério Público Estadual (MP-BA) explicou que, diferentemente do que foi divulgado a respeito da suspensão da torcida organizada Bamor, o órgão não determinou a penalidade. O que aconteceu foi que a torcida não pode comparecer aos jogos em decorrência de sanção educativa aplicada pelo Batalhão Especializado em Patrulhamento de Eventos (Bepe) da Polícia Militar.
A aplicação dessa medida não depende de homologação do MP-BA. Ela já é prevista através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o MP-BA e a PM-BA, em 2014, cujas cláusulas ainda estão em vigência.
Atualmente, o órgão tem instaurado procedimento cível e criminal para apurar os fatos. As medidas cabíveis ao MP-BA ainda serão tomadas. O que está em curso desde o dia 9 de março é a sanção aplicada pelo Bepe a Bamor e que tem prazo de vencimento de seis meses, valendo até o dia 5 de setembro deste ano.
Ataque
A investigação está em curso para identificar o suspeitos do ataque com explosivos ao ônibus do Tricolor que deixou jogadores do clube feridos, que aconteceu na noite do dia 25 de fevereiro.
A investigação policial, prorrogada por mais 90 dias, já identificou os suspeitos de envolvimento no atentado e eles devem responder por tentativa de homicídio. Entre os identificados está o presidente da Bamor, Half Silva, dono de um dos carros utilizados no ataque.
Outro identificado é Jaderson Santana Bispo, mais conhecido como Jau. Ele foi apontado como o responsável por atirar o artefato explosivo contra o ônibus e já se apresentou à polícia para prestar depoimento.
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