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COPA DO MUNDO

Em busca do hexa, Brasil tenta exorcizar fantasmas europeus

Seleção foi eliminada quatro vezes consecutivas por adversários do Velho Continente

Celso Lopez

Por Celso Lopez

13/11/2022 - 6:00 h | Atualizada em 18/11/2022 - 22:04
Canarinho ainda é a maior campeã do mundo, mas não há como negar a hegemonia recente do continente europeu
Canarinho ainda é a maior campeã do mundo, mas não há como negar a hegemonia recente do continente europeu -

O hexa vem aí! Ao menos essa é a esperança que se renova a cada quatro anos, mas já há 20 a Seleção Brasileira sequer sabe o que é chegar à final do Mundial. A Canarinho ainda é a maior campeã do mundo, com cinco títulos, mas não há como negar a hegemonia recente do continente europeu, que conquistou as últimas quatro edições. E para cada uma dessas, a Amarelinha colecionou uma eliminação traumática para chamar de sua. Agora, outra vez na tentativa de trazer o hexacampeonato, o trabalho de Tite e o momento dos atletas parece dar respaldo para confiar novamente no Brasil, mas sempre de olho nos principais rivais históricos da seleção: os europeus.

É, em 2006 não parecia que haveria time que batesse de frente com a Canarinho, ao menos no papel. O chamado quadrado-mágico, que tinha Kaká, Ronaldinho Gáucho – à época eleito melhor do mundo – Adriano e Ronaldo Fenômeno era um ataque de dar inveja a qualquer adversário. Contudo, a memória nostálgica pode impedir de lembrar que aquele esquadrão poucas vezes foi consistente em campo, mas sim cheio de oscilações e superdependente de brilhos individuais. Em um dia pouco inspirado dos atletas ofensivos, não tinha como ser diferente: queda precoce para a França, com gol de Henry.

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Em 2010, as coisas eram um pouco diferentes. Sem o mesmo status e já com o resultado decepcionante anterior no currículo, a equipe comandada por Dunga até chegou a ser melhor no campo do que a de 2006, mas não o suficiente para superar a Holanda, após falha do goleiro Júlio César e expulsão do volante Felipe Melo. A pressão ainda foi maior porque o técnico preferiu não convocar os jovens Neymar e Ganso para vestir a Amarelinha, mas nada comparado à maior vergonha da história dos Mundiais, que seria a edição de 2014. Na Copa do Mundo do Brasil, após chegar à semifinal em um embate difícil contra a Colômbia, a Alemanha foi o algoz de Felipão e não tomou conhecimento na goleada de 7 a 1, antes de tornar-se tetracampeã contra a Argentina.

Para fechar o ciclo de fantasmas do passado, em 2018 foi a vez de cair para a Bélgica de De Bruyne e Lukaku. Após tomar o terceiro amarelo nas oitavas, o volante Casemiro cumpriu suspensão automática e fez muita falta ao esquema brasileiro. Sem ele, Fernandinho marcou contra em um acidente de trabalho e todo o sistema defensivo viu o centroavante da Inter passar para De Bruyne marcar o segundo no contra-ataque.

Reinado em queda

A única seleção que participou de todas as Copas é a Verde e Amarela. Também maior campeã, o Mundial sempre foi um território confortável para o Brasil, mas isso tem mudado recentemente. Antes, havia um equilíbrio entre resultados bons e ruins, como ocorreu quando foi campeã em 62 e eliminada precocemente em 66, mas voltou a levantar a taça em 70. Hoje, o contexto é um pouco diferente.

Em números, a Seleção Brasileira tem 18 vitórias contra times do continente europeu em mata-matas de Copas do Mundo. Em contraposição, são somente nove derrotas para equipes do Velho Continente, ou seja, ganhou o dobro de vezes mais do que perdeu. Porém, os reveses têm sido cada vez mais frequentes. Desses nove, cinco aconteceram de 2006 para cá, sendo um deles a disputa de terceiro lugar contra a Holanda em 2014. Quando se compara com oponentes dos outros continentes, fica explícito que o maior problema de fato são os europeus.

Em jogos contra times da América, por exemplo, o Brasil venceu seus adversários em oito oportunidades e só perdeu duas vezes. Quando o recorte é o continente africano, o confronto só aconteceu uma vez na história e acabou melhor para a Canarinho.

Para Tite e seu elenco, resta demonstrar superioridade técnica em campo e esquecer as cinco estrelas no peito, até porque nenhuma delas vai balançar as redes dos grandes rivais.

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