Entenda o modelo de SAF pretendido pelo Vitória | A TARDE
Atarde > Esportes > E.C.Vitória

Entenda o modelo de SAF pretendido pelo Vitória

Fábio Mota afirmou que o clube vale R$ 2 bilhões após acesso

Publicado segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 às 10:18 h | Atualizado em 15/01/2024, 11:07 | Autor: Da Redação
Presidente deu entrevista à CNN
Presidente deu entrevista à CNN -

O presidente do Vitória, Fábio Mota detalhou o modelo de SAF (Sociedade Anônima de Futebol) que pretende implantar no clube. O gestor rubro-negro ainda deixou as portas abertas para um sócio que queira investir no Leão. 

De acordo com Mota, uma proposta chegou a ser oferecida para o Vitória, quando ainda estava na Série C do Brasileirão. Na ocasião, os valores oferecidos não agradaram, mas, agora na Série A, a marca está mais valorizada. 

"O Vitória estava com a marca na série C bem desvalorizada. Era muito fácil comprar o Vitória. Na época recebemos uma proposta oficial de R$ 200 milhões. Eu agradeci o grupo que fez a proposta, mas disse que não tinha como vender o Vitória por R$ 200 milhões. Porque a gente iria pra Série A e o clube iria valer R$ 2 bilhões", explicou em entrevista à CNN Brasil.

Sobre quanto vale o Vitória atualmente, Fábio Mota acredita que a cifra seria alta, a partir do momento que o 'patrimônio' do clube entraria na conta.

O Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz possui 500 mil m², com o Estádio do Barradão, 11 campos de treino, dois estacionamentos, Chácara Vidigal Guimarães e Academia de Futebol, que ainda está sendo construída.

"Quanto vale o Vitória hoje? Com certeza valemos muito mais que os 200 milhões que foram oferecidos há dois anos e dois meses, que é quando eu estou no clube. Se for olhar do ponto de vista do patrimônio físico, vale mais que 1 bilhão. Se for botar a base e tudo mais… Isso quem tem que dar são os técnicos da área", falou Mota.

Como seria o negócio?

Segundo o presidente do clube, a ideia com a mudança para Sociedade Anônima de Futebol (SAF) não seria vender a maior parte do Vitória. Mota acredita que o Rubro-Negro deva encontrar um sócio, que ficaria responsável por adquirir 49% das ações. 

Caso a negociação seja concretizada, a associação iria seguir como dona de 51% das ações do clube e quem iria comandar o futebol seria a diretoria atual, e não a empresa que iria aportar o dinheiro.  

"Precisamos abrir a discussão, mas diferente do que foi feito até agora. Eu não acredito em vender o futebol do clube. Seria o modelo aplicado na Alemanha. O Vitória é um clube revelador. Todos os clube que viraram SAF, a divisão de base veio de brinde. Ninguém calculou quanto isso vale, a gente calcula o estádio, o CT, a sede náutica. Então não dá para vender sem saber disso", concluiu. 

Publicações relacionadas