TIME EM TRANSIÇÃO
Reforços ampliam possibilidades táticas do Vitória
Rubro-Negro apresenta nomes para diferentes setores
Por Daniel Farias
O Vitória vive um momento de transição, em diversos sentidos. De volta à Série A do Campeonato Brasileiro após cinco anos fora, mudança do ambiente interno e de apresentação das contratações para a temporada, de olho, principalmente, as competições nacionais. Como vem sendo o direcionamento da diretoria do clube e da comissão técnica, aqueles que chegam irão somar com a base campeã da segunda divisão no ano passado.
Ontem, a rotina de apresentações continuou. Dessa vez, o diretor de futebol Ítalo Rodrigues apresentou o zagueiro Reynaldo, que estava no Coritiba, e o volante Léo Naldi, destaque da Ponte Preta no ano passado e que vinha mostrando um grande desempenho no Paulistão. Dois jogadores com perfis diferentes, um marcador, que busca sempre cobrir a defesa e desarmar os adversários, e outro que, embora faça a função de volante, tem fortes características de armação de jogadas. Em comum, reforçar as transições defensiva e ofensiva.
Na apresentação, o volante Léo Naldi destacou a sua trajetória, que envolveu também uma transição (mais uma vez) de modo de atuar em campo. “Comecei muito na marcação. Com o passar dos anos fui evoluindo a parte ofensiva. Estou conseguindo chegar na área e fazer alguns gols também”, afirmou o jogador. Já Reynaldo, ao tratar dos seus predicados, enfatizou o combate individual e a rapidez na recomposição defensiva. “Sou zagueiro do um contra um. Sou rápido. São as minhas características. Meu forte não é tecnicamente, mas saio jogando tranquilamente. Sou zagueiro rápido, que faz bastante cobertura”, disse.
Nos dois setores, de defesa e meio-campo, atualmente o Leão tem jogadores consolidados, queridos pela torcida, identificados e que vestem a camisa rubro-negra, no sentido mais profundo.
Na defesa, os zagueiro Camutanga, em constante evolução técnica e cada vez mais versátil, pelo lado direito, e Wagner Leonardo, regular, com bom desarme e com capacidade de criação de jogadas. No meio, a dupla Rodrigo Andrade, que tem longo histórico no time, e a grande revelação Dudu, um dos volantes com maior potencial do futebol brasileiro, vem dando conta do recado.
Volantes versáteis
Além de Léo Naldi, outros três volantes chegaram na Toca este ano: Willian Oliveira, que alterna na titularidade e formou o trio com Dudu e Andrade, que iniciou no triunfo na semi do Baiano contra o Barcelona de Ilhéus, e em geral tem apresentado bom desempenho; Caio Vinicius, que teve poucas chances e oscilou; e Luan, experiente, forte na marcação e com qualidade técnica de armação de jogadas, que estava no São Paulo.
Apesar da concorrência nos setores, os dois jogadores destacaram, na entrevista, a boa recepção que tiveram na chegada ao clube e a qualidade dos jogadores do Vitória nas posições em que atuam. “O Wagner é um cara incrível. Ele veio, conversou comigo. A gente nunca tinha jogado contra. Cara sensacional. Sempre falou o jeito que o Léo gosta de trabalhar, treinar. Não tem vaidade no elenco. Chego em um lugar onde todos estão pensando no clube”, afirmou Reynaldo, o que ecoa nas palavras de Naldi.
“Atletas de qualidade, como o elenco inteiro. Vai ser uma concorrência boa, sadia, onde um vai elevar o nível do outro. Fui muito bem acolhido. Cheguei em dia de jogo, mas mesmo assim fui muito bem recebido. Todo mundo me cumprimentou. Dá para perceber a união do grupo”, completou.
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