EC.VITÓRIA
Vitória pressiona e arranca empate do Goiás em partida pela Série B
Sim, o Vitória segue numa incômoda seca de triunfos. No sábado, 3, chegou a quatro partidas consecutivas sem somar três pontos. No entanto, é preciso reconhecer: o time de Ramon Menezes se empenhou, jogou até maisdo que parece ser capaz e criou para vencer, mas não conseguiu.
O time colocou três bolas na trave após sair atrás no marcador e, depois de muito martelar, alcançou o empate em bela cobrança de falta de Bruno Oliveira. Por incrível que pareça, foi o suficiente para o Leãosair da zona de rebaixamento. Subiu para a 16º colocação, com os mesmos sete pontos dos times do Z-4, mas com melhor saldo. Agora, tem tempo para treinar até sábado, quando volta a campo pela Segundona. Visita, às 19h, o Confiança.
Primeiro tempo morno
Como é ohabitualem quase todos os jogos da Série B, Vitória x Goiás mostrou-se no primeiro tempo um claro exemplo de falta de qualidadee criatividade. Um exercício de paciência para os guerreiros que se aventuraram a acompanhar o duelo.
Cheio de vontade, o Leão mantinha as ações quase sempre sob o seu domínio e no campo defensivo do adversário, mas faltava capacidade para fazer o lance se desenvolver bem até o fim. Aos 12 minutos, Raul Prata conseguiu pegar uma sobra em boa posição, mas chutou mal, por cima. Aos27, novo rebote. Dessa vez caiu no pé de Ronan, porém, sua finalização teve um desvio que amaciou a bola para as mãos de Tadeu.
Do outro lado, o Goiás era tímido demais. Quase não era percebido em campo até os 30 minutos, quando Albano cobrou escanteio fechado e o goleiro Ronaldo, atrapalhado pelo vento e a chuva, quase se complicou.
Aos 36, surgiu a principal chance de gol do jogo até ali. E, acreditem, não foi do Vitória. Em contra-ataque, Alef Manga ganhou de dois zagueiros do Rubro-Negro e bateu no cantinho. Ronaldo se esticou para salvar o Leão.
Apenas nos acréscimos o dono da casa criou sua primeira oportunidade clara de gol. De bola parada. Soares cruzou em cobrança de falta e João Pedro, sozinho, conseguiu mandar para fora com o pé direito.
Para a segunda etapa, o Goiás prometia melhora com a entrada de seus dois principais jogadores: Elvis e Bruno Mezenga, que, poupados, começaram no banco. Só que foi o Vitória que assustou primeiro. Aos quatro minutos, após bela jogada individual, Pedrinho tocou para Dinei, que buscou o canto e acertou atrave. Logo em seguida, em cobrança de falta, Tadeu pulou para evitar o gol de Raul Prata.
Mas os goianos logo mostrariam que, completos, eram melhores. Aos oito, Caio Vinicius mandou uma pauladano travessão. Dois minutos depois, os destaques do time fizeram valer a estratégia do técnico Pintado. Elvis lançou Apodi e Bruno Mezenga deixou, espertamente, a bola passar após cruzamento do lateral. Dadá Belmonte dominou e tocou de leve para as redes.
A desvantagem não fez o Vitória esmorecer. Pelo contrário, iniciou a partir dali sua melhor sequência de lances agudos. Aos 17, Pablo Siles tentou de longe e Tadeu espalmou. Cinco minutos depois, Raul Prata foi lançado por David e tocou para Guilherme, que chutou fraco, nas mãos do goleiro alviverde. Aos 27, outra bola na trave, dessa vez em cabeçada de Raul Prata após cruzamento de Pedrinho. O empate parecia amadurecer, mas, aos 33 minutos, nada mudou. Pedrinho cobrou escanteio, David meteu a testa e, adivinha, bola no travessão.
A história só se fez diferente aos 41, quando Bruno Oliveira marcou um golaço em cobrança de falta de canhota. Merecido. E, pela luta e ousadia, o time poderia até merecer o fim do jejum. Mas ele não veio.
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