SEGURANÇA
FIA toma decisão sobre quiques dos carros na F1 e anuncia medidas
Mudanças visam proteger a integridade física dos pilotos

Por Da Redação

A FIA anunciou nesta quinta-feira, 16, novas medidas para controlar os quiques dos carros na F1, o fenômeno conhecido por "porpoising". Com mudanças nas diretrizes técnicas, a atitude visa proteger a integridade física dos pilotos, que se queixam de dores causados por esses quiques. O anúncio acontece após oito rodadas do Campeonato Mundial de Fórmula 1.
No comunicado, a entidade diz que determinará investigações "mais minuciosa das pranchas e patins, tanto em termos de design quanto de desgaste", e "definição de uma métrica, baseada na aceleração vertical do carro, que dará um limite quantitativo para o nível aceitável de oscilações verticais".
Confira na íntegra:
“Após a oitava rodada do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA deste ano, durante a qual o fenômeno das oscilações aerodinâmicas (“porpoising”) da nova geração de carros de Fórmula 1 e o efeito disso durante e após a corrida na condição física dos pilotos voltou a ser visível, a FIA, enquanto entidade dirigente da modalidade, decidiu que, no interesse da segurança, é necessário intervir para exigir que as equipas façam os ajustes necessários para reduzir ou eliminar este fenômeno.
Uma Diretiva Técnica foi emitida para orientar as equipes sobre as medidas que a FIA pretende tomar para enfrentar o problema. Esses incluem:
1 – Escrutínio mais minucioso das pranchas e patins, tanto em termos de design quanto de desgaste.
2 – A definição de uma métrica, baseada na aceleração vertical do carro, que dará um limite quantitativo para o nível aceitável de oscilações verticais. A fórmula matemática exata para esta métrica ainda está sendo analisada pela FIA, e as equipes de Fórmula 1 foram convidadas a contribuir para este processo.
Além dessas medidas de curto prazo, a FIA convocará uma reunião técnica com as equipes para definir medidas que reduzam a propensão dos carros a apresentarem tais fenômenos no médio prazo.
A FIA decidiu intervir após consultar seus médicos no interesse da segurança dos pilotos. Em um esporte em que os competidores dirigem rotineiramente a velocidades superiores a 300 km/h, considera-se que toda a concentração de um piloto precisa estar voltada para aquela tarefa e que a fadiga ou dor excessiva sentida por um piloto pode ter consequências significativas caso resulte em perda de concentração. Além disso, a FIA tem preocupações em relação ao impacto físico imediato na saúde dos pilotos, vários dos quais relataram dores nas costas após eventos recentes.”
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