JUSTIÇA
MP-RJ pede condenação de acusados por incêndio no Ninho do Urubu
Alegações finais da investigação sobre tragédia de 2019 foram protocoladas
Por Redação

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) protocolou no último domingo, 11, as alegações finais do processo criminal sobre o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, que em fevereiro de 2019 causou a morte de dez jovens atletas das categorias de base do clube. No documento, o MP pede a condenação de todos os acusados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Após três anos de tramitação judicial, o MP concluiu que os réus têm responsabilidade criminal na tragédia, incluindo administradores do CT, responsáveis pelos contêineres onde os atletas dormiam e o técnico encarregado da manutenção dos aparelhos de ar-condicionado. Mais de 40 testemunhas foram ouvidas ao longo do processo.
Quatro investigados foram excluídos da denúncia, entre eles o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. O nome dele foi retirado do processo por prescrição do delito, já que completou a idade prevista no Código Penal para redução da pena antes de ser julgado.
O caso do incêndio no Ninho do Urubu é considerado uma das maiores tragédias da história do esporte brasileiro e, até hoje, mobiliza familiares, autoridades e a sociedade em busca de justiça.
Acusados que o MP pede condenação:
Antonio Marcio Mongelli Garotti – administração do CT
Marcelo Maia de Sá – administração do CT
Claudia Pereira Rodrigues – responsável pelos contêineres
Danilo da Silva Duarte – responsável pelos contêineres
Fabio Hilario da Silva – responsável pelos contêineres
Weslley Gimenes – responsável pelos contêineres
Edson Colman da Silva – responsável pela manutenção dos aparelhos de ar-condicionado
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