ARTROSE NO JOELHO
Grêmio autoriza Suárez a consultar médico na Espanha para tratamento
Alberto Guerra fez declarações durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 29
O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, confirmou o desejo de Luis Suárez de se consultar com um médico particular na Espanha para tratar a artrose no joelho direito. Em declaração a uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, 29, o mandatário disse também que o clube autorizou o uruguaio a realizar tal processo, mas que a data ainda será definida.
De acordo com uma entrevista ao UOL, Suárez pensou até em aposentadoria por causa das fortes dores no joelho direito. No entanto, ele segue atuando no Tricolor, com vínculo até 2024.
Na declaração desta quinta, Guerra confirmou que o jogador sofre bastante e que a rotina de jogos e viagens do Brasileirão agrava o quadro. Ontem, o Grêmio desligou o vice de futebol Paulo Caleffi, que havia negado tal informação em entrevista coletiva. Antônio Brum é o substituto e já está oficializado e empossado.
"O Suárez tem jogado todos os jogos, feito gols, disso o melhor jogador do Grêmio e treinado normalmente. O que podemos informar é que ele efetivamente tem uma dor no joelho, e isso não é segredo para ninguém. Ele teria subestimado o Brasileirão, se equivocado na análise. É um campeonato muito forte, com uma logística muito pesado, jogos muito combativos, ele apanha muito nos jogos e precisa fazer um esforço tremendo para um jogador da idade dele. Todos os jogadores convivem com a dor, mas é fato que ele gostaria de consultar com seu médico, na Espanha. O Grêmio concorda, pois é uma relação entre médico e paciente. Aceitamos e a questão é achar um melhor momento para fazer isso para atender também os interesses do Grêmio na Copa do Brasil", disse Guerra.
Em relação a aposentadora de Suárez, Guerra comentou: "Eu sabia que viria essa pergunta. Se eu disser que sim, jogo o Paulo [Caleffi, ex-vice de futebol] aos leões. Se eu disser que não, estaria fazendo isso com os jornalistas. Para nós, o problema está superado. Eu relatei efetivamente o que está acontecendo. O Paulo já não está com a gente e qualquer resposta que eu desse, o que eu faria não seria apaziguar, pensar para frente. E é pensar daqui para frente que queremos".
Em relação a Paulo Caleffi, Renato Guerra destacou que é um grande parceiro e chegou para reconstruir o clube em um momento difícil e, sair da equipe, não significa que está "tudo errado".
"Não foi pelo atrito com a imprensa, sabemos do estilo dele, se fosse por isso teria saído muito antes. Eu exerci este cargo [vice de futebol] três vezes, é um moedor de carne, é um cargo de muita pressão. Às vezes, pela pressão, caímos em contradições. É natural um desalinhamento, que às vezes conseguimos superar por nossa relação interna, com conversas. Mas quando essas divergências e desalinhamentos, que julgo normais, se repetem, acontecem seguidamente, deve prevalecer a hierarquia".
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