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Juninho Paulista ignora código de ética da CBF e se mantém em negócios no futebol

Publicado terça-feira, 18 de fevereiro de 2020 às 12:20 h | Atualizado em 18/02/2020, 12:32 | Autor: Da Redação
Coordenador da seleção não deixou possibilidade de lucros em empresa que geria o Ituano FC | Foto: Lucas Figueiredo | CBF
Coordenador da seleção não deixou possibilidade de lucros em empresa que geria o Ituano FC | Foto: Lucas Figueiredo | CBF -

O coordenador da seleção brasileira Juninho Paulista utilizou um método para driblar o Código de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para exercer o cargo executivo da entidade sem deixar os negócios pessoais ligados ao futebol para trás.

Segundo as informações divulgadas pela Agência Sportlight, o ex-jogador não deixou por completo a possibilidade de lucros em duas empresas em que tinha participações, responsáveis pelo gerenciamento do futebol do Ituano FC, clube de São Paulo. 

De acordo com o Código de Ética da CBF, no artigo 13, Juninho teria que deixar qualquer atuação nas empresas, por “constituir situação de conflito de interesse ter participação em direitos de atletas, clubes, empresas e ativos e bens que possam vir a sofrer valorização direta ou indireta pela atuação da respectiva entidade”.

Então o nome dele deixou de constar como sócio para virar “usufrutuário”, podendo ainda gozar dos lucros da empresa. A reportagem ainda citou a saída do atacante Gabriel Martinelli, do Ituano para o Arsenal, em julho do ano passado. Assim que Edu Gaspar, ex-coordenador da seleção, deixou o cargo rumo ao clube londrino, Juninho Paulista assumia no lugar dele.

Questionado sobre o negócio do jovem atleta, o dirigente, através da assessoria afirmou que paticipou do início da transação mas “já não fazia mais parte da administração do Ituano” no momento da venda.

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