CASO CUCA
Justiça da Suíça confirma que havia sêmen de Cuca em corpo da vítima
Técnico é acusado de ter cometido crime sexual contra jovem de 13 anos em 1987
Por Da Redação
Um processo judicial guardado nos arquivos da Justiça Suiça confirmou que havia sêmen do técnico Cuca em uma jovem de 13 anos que o acusou de crime sexual em 1987, quando o mesmo ainda era jogador e atuava no Grêmio.
De acordo com reportagem do Globo Esporte, o material está nos Arquivos do Estado do Cantão de Berna, capital da Suíça e onde ocorreu o caso. A diretora do órgão explicou que o caso está sob segredo de justiça por um período de 110 anos, mas mostrou a sentença proferida pelo Tribunal Criminal de Berna à reportagem.
Segundo ela, as informações de que havia sêmen do ex-jogador na vítima e que a mesma reconheceu Cuca foram veiculadas por jornais suiços que cobriram o caso na época.
A informação ressurge após a passagem turbulenta de Cuca pelo Corinthians, que durou apenas sete dias após grande repercussão negativa e protestos da torcida.
Em nota enviada ao GE, a defesa do ex-técnico caracterizou como "lamentável" o " irresponsável linchamento por situações ocorridas há 34 anos e contrária à realidade dos fatos".
Os advogados de Cuca afirmaram ainda que não houve qualquer contato sexual entre o treinador e a vítima e que a mesma "não o reconheceu, conforme confirmado por diversas reportagens daquela época".
Cuca, Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi, todos jogadores do Grêmio, foram presos em 30 de julho de 1987, horas depois do crime, e passaram um mês sob a custódia da Justiça Suiça.
Após esse tempo, os quatro atletas pagaram fiança de 15 mil francos suíços e voltaram ao Brasil e não estiveram presencialmente no julgamento do caso, em 1989. Nele, Cuca foi condenado a 15 meses de prisão, pelos crimes de coação e ato sexual com menor.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes