Busca interna do iBahia
HOME > ESPORTES
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

ESPORTES

Lauro de Freitas recebe o Baiano de Skate Street neste fim de semana

Eduardo Cohim

Por Eduardo Cohim

20/11/2021 - 7:45 h
Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação
Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação -

Quem quiser pegar o embalo do sucesso do skate brasileiro na Olimpíada de Tóquio e no Mundial pode aproveitar a oportunidade que se apresenta neste final de semana. Na pista de skate de Lauro de Freitas, acontecerá a Etapa Única do Campeonato Baiano de Skate Street Amador-2021. A competição conta com cinco categorias – Mirim, Iniciante, Feminino, Master e Amador – sendo que os três primeiros na Mirim, Iniciante e Amador se classificam para o Campeonato Brasileiro de Skate Street Amador, em dezembro, também em Lauro.

A entrada é franca para o público conferir as futuras promessas do skate de perto, tanto na etapa eliminatória, neste sábado, 20, quanto nas finais. Uma dessas figuras é Jonathas, mais conhecido como Amendoim, que vai competir na categoria Amador e fez uma análise típica dos skatistas mesmo em competições: o importante é a diversão. “Minha expectativa é curtir, me divertir, torcer pelos outros e que dê tudo certo”.

Tudo sobre Esportes em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

Émile Conceição, a Mile, seguiu linha parecida, mas agradecendo pelo retorno das competições organizadas pela Federação Baiana de Skate após o período mais drástico da pandemia. A atleta também fez considerações sobre o aspecto competitivo da modalidade, que tem sido cada vez mais acompanhada pelos brasileiros por conta do sucesso de Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal – os três prata em Tóquio; e Pamela Rosa, vice-campeã mundial. Sem falar em Letícia Bufoni, Lucas Rabelo, Felipe Gustavo, dentre tantos skatistas brasileiros que já fazem parte dessa nova onda.

“O real skate não é sobre competição. Nós, skatistas, somos uma família. Vejo todos como irmãos e irmãos, me sinto feliz com o acerto de meus manos e manas, comemoramos juntos, sorrimos juntos e se alguém se machucar no meio, a dor também é compartilhada” explicou a skatista de 19 anos, que complementou: “Gosto de competição, sempre aprendo mais, mas volto a frisar que o skate não tem essa essência competitiva”.

Jornadas

Metade do tempo que Amendoim passou sua vida na Terra foi em cima de um skate. Hoje tem 20 anos, mas seu início foi há uma década, quando tinha 9 para 10 anos de idade, no bairro do Imbuí, onde vendia justamente o que originou o seu apelido entre os skatistas. “Eu comecei a andar de skate através da venda amendoim na rua. Eu ia vender no Imbuí, que é um bairro perto de onde eu moro, e nunca imaginei que ia ter uma pista de skate por lá. Comecei a frequentar, frequentar e frequentar cada vez mais. Comecei a pedir skate na mão dos outros. Tinha vezes que eu dava até amendoim para andar. Aí eu dava, por exemplo, um real de amendoim. Tinha uns que aceitavam, outros não. Disso aí eu fui tomando gosto e passei a me dedicar ao esporte. Conheci vários estados, disputei vários campeonatos e fiz vários amigos”.

Entre boas memórias, o jovem – mas já veterano no esporte – agradece pelas oportunidades geradas pelo esporte, como viagens para Brasília, Teresina, Aracaju e São Paulo. “Brasília foi o primeiro lugar que eu fui pra competir no skate. Fiquei entre os três melhores no Campeonato Baiano e fui. Cheguei lá e não me dei muito bem, mas foi bom que eu conheci novos lugares, novas amizades. Tudo isso já conta. Só alegria. Não tenho por que parar”.

“Hoje eu ainda não sobrevivo de skate, porque não sou um atleta patrocinado. Não teno apoio. Trabalho em uma loja de som em Narandiba, mas nunca deixo de andar de skate. Para mim é uma obrigação, porque eu gosto, quero me dar bem lá pra frente”, completou Amendoim, que divide suas jornadas.

De origem diferente, Mile também só tem a agradecer ao esporte. A baiana de Salvador cresceu em Dias D’Ávila e foi por lá, há cinco anos, que deu seus primeiros passos no esporte que também já lhe garantiu oportunidades de conhecer novos lugares e pessoas. “Quando paro pra pensar como comecei no meio dessa modalidade, me surpreendo com o tamanho da admiração e gosto que peguei. Tudo começou na praça da cidade em que vivo. Vi dois rapazes, que até hoje temos uma amizade incrível, batendo um game de skate. Me encantei, achei lindo de ver cada movimento, manobra. Pedi para meus pais um skate, daí tudo começou”.

Por fim, Mile descreveu o que é para ela andar de skate, e torceu para que essas emoções continuem com ela e seu skate mundo afora. “Amo cada sensação, aprendo com cada queda, não me canso de sentir o vento nos meus cabelos. Me sinto livre em cima de meu skate, que já me levou para outros estados e futuramente me levará para outros países”, suspirou, ambiciosa.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação
Play

Ex-Bahia vive temporada mágica e vira sensação em Israel

Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação
Play

Destaque da Série A enaltece Barradão: "Cantam do começo ao fim"

Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação
Play

Ancelotti elogia torcida do Vitória e "ambiente bonito" do Barradão

Para Amendoim, o que vale mesmo é se divertir | Foto: Ezequiel Alcanta | Divulgação
Play

Final Ba-Vi Feminino: gramado da Fonte Nova causa estranhamento; veja

x