FUTEBOL FEMININO
Na Tailândia, presidente da FBF comemora Brasil como sede do Mundial
Ricardo Lima faz parte da comitiva brasileira que está no Congresso anual da Fifa, em Bangcoc
Por Marcos Valença e Redação
Com a confirmação do Brasil como sede oficial da Copa do Mundo Feminina, em 2027, o presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima, comemorou a escolha feita nesta sexta-feira, 17, no Congresso anual da Fifa, realizado em Bangcoc, na Tailândia. Essa será a primeira vez que a competição será realizada em solo sul-americano.
"Estou muito feliz e emocionado por fazer parte desse momento histórico para o futebol brasileiro e mundial. Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo feminina será realizada na América do Sul. Não poderia deixar de ser no Brasil", comemora Ricardo Lima em entrevista para a reportagem de A TARDE. O dirigente da FBF foi o único presidente de federação do Brasil presente no evento.
Como na Copa Masculina de 2014, Salvador deve ser confirmada como uma das cidades-sede tendo a Arena Fonte Nova como palco das partidas. Para o presidente da FBF, a expectativa é que o evento seja tão grandioso quanto foi há 10 anos.
"Assim como fizemos uma grande Copa masculina em 2014, temos certeza de que faremos um grande mundial feminino em 2027. O Presidente Ednaldo Rodrigues está de parabéns pelo trabalho incansável em prol do fortalecimento do futebol feminino no país. Tenho certeza de que isso foi um fator importante para a escolha da sede. O Governo Federal e o Presidente Lula também estão de parabéns por terem dado total apoio para que essa vitória fosse conquistada. É uma vitória de todo o povo brasileiro, que merece muito", disse direto da Tailândia.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, também comemorou a escolha do Brasil. "Agradeço a confiança de todos que participaram do Congresso da Fifa pela escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Vivemos hoje um dia histórico em Bangkok. Essa é uma vitória do futebol feminino mundial. Garanto a todos vocês que o Brasil fará a melhor Copa do Mundo Feminina da história", comemorou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Além de Ricardo Lima e Ednaldo Rodrigues, a comitiva brasileira contou com o ministro do Esporte, André Fufuca, Aline Pellegrino (vice-campeã mundial em 2002 e gerente de Competições Femininas da CBF), Kerolin (atacante da Seleção Brasileira), Formiga (única atleta a disputar sete Copas do Mundo da FIFA), as consultoras Valesca Araújo, Jacqueline Barros, Manuela Biz e o consultor Ricardo Trade.
Copa do Mundo Feminino
Após o sucesso da edição de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia, que arrecadou um recorde de US$ 570 milhões (R$ 2,9 bilhões) em receita comercial, a Fifa decidiu continuar sua expansão do futebol feminino levando o torneio para a América do Sul pela primeira vez.
Os delegados da entidade que rege o futebol mundial escolheram por 119 votos a 78 dar a 10ª edição do torneio para o Brasil, provocando celebrações eufóricas entre os membros da delegação brasileira na sala de conferências de Bangkok, capital da Tailândia.
"Parabéns ao Brasil. Vamos agora organizar a melhor Copa do Mundo da história no Brasil", declarou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, após o anúncio da vitória da candidatura brasileira.
Antes da votação dos delegados da Fifa, o Brasil já havia superado a candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha na avaliação técnica, recebendo nota 4 (de 1 a 5), contra 3,7 da proposta europeia.
A 10ª Copa do Mundo Feminina deverá ter 10 sedes: Beira-Rio (Porto Alegre), Arena Corinthians (São Paulo), Maracanã (Rio de Janeiro), Mineirão (Belo Horizonte), Fonte Nova (Salvador), Arena Pernambuco (Recife), Arena Castelão (Fortaleza), Arena Amazonas (Manaus), Arena Pantanal (Cuiabá) e Mané Garrincha (Brasília).
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