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SUL-AMERICANA

Nem faz, nem toma: Bahia fica no zero a zero com o América de Cali

O Tricolor se tornou mais um adversário na estatística do clube colombiano que só empata em um jogo sem riscos de tomar nem chance de marcar gol

Por Marina Branco

15/07/2025 - 23:32 h | Atualizada em 15/07/2025 - 23:45
Bahia e América de Cali pelos playoffs das oitavas de final da Sul-Americana
Bahia e América de Cali pelos playoffs das oitavas de final da Sul-Americana -

Nenhum jogo do América de Cali termina em placar diferente de empate desde o início de abril - e o Bahia não conseguiu desafiar a estatística. Em um jogo travado em plena Arena Fonte Nova, o Tricolor ficou no 0 a 0 com o clube colombiano, deixando a decisão dos playoffs das oitavas de final da Copa Sul-Americana para o jogo de volta na próxima terça-feira, 22, no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali.

Agora, a missão do Bahia é mais complicada. Se nem a energia da estreia em uma nova competição na temporada levou o Esquadrão ao triunfo dentro de casa, as forças do Superman precisarão seguir com o Tricolor até a Colômbia, se quiser encontrar o Fluminense recém-chegado das semifinais do Mundial de Clubes contra o campeão Chelsea nas oitavas de final da Sula.

Em campo, a regra era clara - o América de Cali mal tentaria marcar gol, mas também jamais deixaria o Bahia marcar. Com a posse de bola sempre a favor do Esquadrão, a zaga dos colombianos segurou um Bahia pouco efetivo, criando jogadas sem conseguir chances reais de converter nenhuma delas.

O jogo

Bahia em campo, bola rolando e a Fonte Nova gritando o clássico "vamos Bahêa, nessa noite nós temos que ganhar", marcando o peso que a ida dos playoffs tem para o Tricolor. Em casa e com adversário inédito, o Esquadrão não demorou a mostrar que o jogo seria travado - desde os primeiros minutos.

Com apenas três minutos de bola rolando, a partida foi paralisada pela primeira vez, com o VAR sinalizando penalidade favorecendo a equipe tricolor. O árbitro Andrés Matonte foi à telinha analisar o lance em que a bola teria batido no braço de Castillo dentro da área, mas decidiu não marcar pênalti e deu escanteio para o Bahia.

Se no lance do VAR a disputa de bola havia sido entre Juba e Castillo, não demorou até que Pulga também desafiasse o lateral, em uma disputa intensa na grande área. Com algumas ofensivas tricolores tiradas com sucesso pela zaga da equipe colombiana, a primeira chance mais clara chegou pelos pés de Nestor, batendo pela direita da área na defesa tranquila de Soto.

A partir de então, começou a dança que desenha os clássicos empates do América de Cali. O time colombiano não avançava muito para fazer gol, mas também não permitia de jeito nenhum que o Bahia fizesse. Com uma zaga tiradora de bolas, e um Castillo que não desistia, o jogo do América ficou pelo meio de campo, e o Esquadrão se viu desafiado a avançar.

Com algumas bolas por cima da rede tentadas principalmente por Cauly, o Bahia era dono de quase 70% da posse de bola e um bom domínio do jogo, mas encontrava bloqueios de Cali toda vez que tentava chegar ao gol. Ao final do primeiro tempo, já eram dez chutes a gol do Esquadrão, frente a apenas um do América, e duas bolas salvas por Soto contra nenhuma de Marcos Felipe.

O primeiro tempo terminou com uma entrada de Castillo em Pulga, rendendo um amarelo ao lateral que saiu de campo na maca, fazendo com que os colombianos perdessem o jogador mais efetivo que tinham até então.

Ceni voltou do intervalo decidido a mexer no placar - e para isso, mexeu na escalação. Trazendo substituições que deixaram o time mais próximo do que vinha sendo escalado em ocasiões anteriores, com Everton Ribeiro, Caio Alexandre e Ademir, o Tricolor começava a desenhar um caminho diferente na partida.

Funcionou. Na primeira vez em que tocou na bola, Ademir já bateu no canto do gol, defendido por Soto. Com mais duas batidas de Pulga, o Bahia começava a esquentar mais o jogo e criar chances mais sólidas.

A maior até então chegou com Kaiky, que recebeu um cruzamento perfeito de Pulga e se viu em frente ao gol sem goleiro - mas finalizou errado e mandou na trave, desperdiçando o melhor momento para abrir o placar.

A posse de bola aumentava para 82% a 18%, o Bahia criava mais chances, mas a rede não balançava de jeito algum. Entre tiros de meta, faltas e trocas de passe, o jogo seguiu no mesmo ritmo até perto dos 45 minutos, quando o VAR chama o árbitro para análise de cartão vermelho por uma cotovelada de Everton Ribeiro.

Vermelho para o camisa 10 tricolor, amarelo para alguns atletas da equipe colombiana, e acréscimos com um jogador a menos para o Bahia. Poucos minutos depois, tudo igual novamente - um carrinho forte em Tiago rende um vermelho a Cavadia, e a vantagem do América termina.

Menos um de cada lado, sem gols para nenhum dos dois. No zero a zero, Bahia e América de Cali deixaram a decisão para o jogo de volta, que definirá o adversário do Fluminense nas oitavas de final da Sula.

Ficha Técnica

Bahia 0 x 0 América de Cali – Ida dos playoffs das oitavas de final da Copa Sul-Americana

Bahia: Marcos Felipe; Santi Arias, Gabriel Xavier, Ramos Mingo e Luciano Juba; Acevedo (Caio Alexandre), Rodrigo Nestor (Kayky), Michel Araujo e Cauly (Ademir); Erick Pulga (Tiago) e Lucho Rodríguez (Everton Ribeiro). Técnico: Rogério Ceni.

América de Cali: Jorge Soto; Mateo Castillo (Bocanegra), Cristian Tovar, Jean Pestaña e Marcos Mina; Josen Escobar, Kener González (José Cavadia) e Sebastián Navarro (Luis Paz); Cristian Barrios (Dylan Borrero), Joel Romero e Luis Ramos (Rodrigo Holgadi). Técnico: Jorge da Silva.

Local: Arena Fonte Nova

Cartões amarelos: Castillo, Navarro, Soto, Mina (América de Cali) e Gabriel Xavier (Bahia)

Cartão vermelho: Everton Ribeiro (Bahia) e José Cavadia (América de Cali)

Arbitragem

  • Árbitro: Andrés Matonte (URU)
  • Assistente 1: Andres Nievas (URU)
  • Assistente 2: Agustin Berisso (URU)
  • Quarto Árbitro: Mathias de Armas (URU)
  • VAR: Andres Cunha (URU)

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Tags:

América de Cali EC Bahia Sul-Americana

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