Nino Paraíba faz delação sobre caso de manipulação de resultados | A TARDE
Atarde > Esportes

Nino Paraíba faz delação sobre caso de manipulação de resultados

Investigado, jogador teve contrato rescindido com o América-MG

Publicado quarta-feira, 24 de maio de 2023 às 12:08 h | Autor: Da Redação
Nino Paraíba defendeu o Ceará em 2022
Nino Paraíba defendeu o Ceará em 2022 -

O lateral-direito Nino Paraíba, ex-jogador da dupla Ba-Vi, fez uma delação na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga os casos de manipulação de resultados de jogos de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A informação foi trazida pelo deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), em entrevista ao repórter João Paulo Biage, do programa O POVO News.

Segundo o político, a delação do jogador foi feita na última segunda-feira, 22. Nino abriu mão de um valor a receber do Ceará, clube em que ele defendeu em 2022, e em que ele executou o que foi acertado os mentores do crime. Segundo o parlamentar, o jogador fez uma "declaração clara da culpa" devido a tratativa feita com o clube e ainda sugeriu que o Ceará busque ser indenizado na Justiça, por conta da repercussão do esquema criminoso.  

"A torcida do Ceará foi humilhada (com o esquema de apostas). O Ceará é um time de padrão de Classe A. Todos os jogadores que atuaram no time na temporada passada estão jogando na Série A como titular pelos seus times. Tenho a convicção que precisamos aprofundar essa investigação, ir além do que tá sendo dito pela imprensa. Se constatado de fato se houve manipulação de resultado, se houve compadrio de algum juiz e como esses aliciadores prejudicaram o Ceará para se buscar uma indenização", externou o deputado.

Operação Penalidade Máxima:

Além do MP-GO, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apura as suspeitas e anunciou a suspensão preventiva de alguns jogadores no último dia 16 maio, e a maioria dos clubes já afastou aqueles denunciados, incluindo a rescisão contratual de outros atletas.

Mais de 15 jogadores tiveram os seus nomes na lista de possível envolvimento no esquema e podem ir ao banco dos réus, com possibilidade de pegar de dois a seis anos de prisão por associação a organização criminosa.  

Publicações relacionadas

MAIS LIDAS