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Ocidente precisa conter os protestos contra a China, diz COI

Por Agência Reuters

26/04/2008 - 11:16 h

LONDRES - O Ocidente precisa parar de intimidar a China acerca dos direitos humanos, afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, em entrevista.

"Você não ganha nada na China levantando a voz", disse Rogge no Financial Times deste sábado. "Esse é o grande erro das pessoas no Ocidente querendo somar suas visões".

"Manter o respeito (na Ásia) é de vital importância. Todos os especialistas chineses irão lhe dizer que só uma coisa funciona -- discussão firme, mas respeitosa e quieta".

"Do contrário, os chineses irão se fechar. É isso que acontece hoje. Há muito protesto, muito e forte poder verbal, e os chineses então se fecham".

O alerta de Rogge enquanto a China, que irá sediar os Jogos Olímpicos em Pequim, anunciou que irá conversar com enviados do Dalai Lama, líder espiritual tibetano, a quem a China culpa por uma onda de inquietação, afirmou a mídia estatal na sexta-feira.

A medida veio depois de pressões centralizadas no Ocidente para que a China dialogasse com o Dalai Lama. O Tibete tem se tornado o foco dos protestos contra a China que vêm atrapalhando a viagem de tocha olímpica pelo mundo e tem originado pedidos para que os líderes dos países boicotem os Jogos de Pequim.

"Nós precisamos de 200 anos para evoluir da Revolução Francesa. A China começou em 1949", apontou Rogge, observando que houve uma época em que a Grã-Bretanha e outros países europeus também foram potências coloniais, "com todo o abuso relacionado às potências coloniais".

"Libertamos as colônias há apenas 40 anos. Sejamos um pouco mais modestos".

A China pode não ser um modelo no Ocidente, afirmou Rogge, mas "devemos um pouco mais de tempo a eles".

Rogge acrescentou que o COI sempre acreditou que sediar as Olimpíadas em Pequim "abriria a China", e que isto ainda irá ocorrer.

"Acreditamos que os jogos terão boa influência na evolução social da China, e os chineses mesmos admitem isso".

Rogge colocou que suas relações com Pequim eram excelentes, apesar "deles terem suas prioridades e nós, as nossas". Ele acrescentou que algumas vezes essas prioridades se contradizem umas às outras.

O presidente do COI explicou que a China ofereceu terreno significativo à instituição sobre o acesso da mídia, e ele espera que este seja estendido em 2009, no que acredita ser um fator chave na evolução social do país.

"Temos conseguido alcançar algo que não estou certo que líderes nacionais tenham conseguido chegar mais longe do que nós", concluiu.

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