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Vôlei: Fê Garay e Camila Brait anunciam aposentadoria após prata em Tóquio
Após perder o título olímpico para a seleção dos EUA, o vôlei feminino do Brasil contará com saídas para o próximo olímpico. Neste domingo, 8, a líbero Camila Brait, de 32 anos, anunciou que estará se aposentando da Seleção, enquanto Fernanda Garay, 35, afirmou estar se retirando do esporte.
>> Quadro de medalhas de Tóquio 2020
"Encerro minha jornada pela seleção muito orgulhosa do que fiz. Fiquei muito feliz por tanto carinho que a gente recebeu. A gente foi abraçada, não tenho dúvida de que as pessoas viram nossa entrega. Não vou jogar a próxima temporada, vou dedicar um tempo para mim", disse aos choros Fê Garay.
Para o próximo ciclo que irá culminar nos Jogos de Paris-2024, o técnico José Roberto Guimarães também irá precisar de uma nova líbero, posição de confiança de uma equipe de vôlei. Camila Brait justificou ter outros planos para a sequência. "Realizei esse sonho de disputar uma Olimpíada, veio a prata e estou muito feliz. Meu sentimento é de gratidão e de dever cumprido. Valeu a pena ter ficado longe da minha família, mas ano que vem eu não volto. Tenho outros planos para mim daqui para frente".
Embora não tenha anunciado sua aposentadoria, a central Carol Gattaz, de 40 anos, medalhista mais velha do país entre as mulheres em todas as modalidades também adotou o discurso voltado a uma renovação da equipe. "O time vai ter de sofrer uma renovação. Quem for vai precisar de rodagem, mas vai renovar bem. Temos grandes jogadoras vindo, meninas altas e boas. Mas as coisas acontecem com o tempo. Com o passar dos anos, elas vão ter o entendimento do que é uma seleção brasileira. Vão ter de começar a montar um ciclo novamente", disse.
O Brasil ficou no vôlei feminino pela primeira vez na história ao perder para os EUA por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/20 e 25/14. Na modalidade, o Brasil conseguiu dois ouros (Pequim-2008 e Londres-2012) e dois bronzes.
