JOGOS OLÍMPICOS
Paris 2024: Brasil pode bater recorde de medalhas pelo 3° ano seguido
Atletas bainos são favoritos em três modalidades
Por Beatriz Amorim
Oficialmente em ano olímpico, o Time Brasil se prepara para quebrar, pela terceira vez consecutiva, o recorde de pódios em uma única edição dos Jogos Olímpicos. Em 2026, no Rio de Janeiro, a delegação brasileira conquistou 19 medalhas, sendo sete de ouro. Na edição seguinte, em Tóquio, o número aumentou para 21 medalhas, mantendo os 7 ouros.
Seguindo a crescente, a previsão para as Olimpíadas de 2024 em Paris, é que a bandeira do Brasil esteja no pódio em 22 ocasiões, batendo o recorde pela terceira vez seguida. Entretanto, essa métrica não seguirá para as medalhas de ouro, que devem estacionar na casa dos cinco, segundo informações do jornalista Guilherme Costa, do GE.
Os grandes protagonistas do Brasil em Paris devem ficar entre a ginástica artística, com Rebeca Andrade, judô, com Mayra Aguiar, e skate, com Rayssa Leal, que, juntos, devem levar metade dos pódios do Brasil. Além deles, as modalidades coletivas também sonham com medalhas, como o futebol masculino, que busca o terceiro ouro consecutivo, e o vôlei feminino, que ficou com a prata na última edição.
Poder baiano:
Entre os atletas baianos, Ana Marcela, da maratona aquática, Bia Ferreira, do boxe, e Isaquias Queiroz, da canoagem, são os favoritos a retornarem à terra do acarajé com um peso a mais no pescoço. Na edição passada, a nadadora se garantiu no lugar mais alto do pódio ao percorrer 10km da Baía de Tóquio com o menor tempo.
No boxe feminino, Bia Ferreira disputou na categoria de 60kg e foi derrotada na final, ficando com a medalha de prata. Isaquias, por outro lado, conseguiu ultrapassar a barreira do segundo lugar, conquistado no Rio, e garantiu mais um ouro para o estado.
Nos jogos Pan-Americanos de Santiago, que aconteceram no ano passado, os papéis dos baianos se inverteram. Enquanto Bia Ferreira ganhou com sobras a final, conquistando o segundo ouro na competição, Isaquias e Ana ultrapassaram a linha de chegada na segunda posição, ficando com a prata.
Qual a da vez?
Vale lembrar que, das últimas quatro edições, todas tiveram uma medalha inédita para o Time Brasil. Em Pequim 2008 foi o taekwondo, com Natália Falavigna, em Londres 2012 a ginástica e o pentatlo subiram ao pódio, com Artur Zanetti e Yane Marques, já em 2016, a canoagem conquistou medalhas com Isaquias Queiroz e Erlon Lucas. O último grande feito inédito da delegação brasileira veio em 2021, com Laura Pigossi e Luisa Stefani do tênis por duplas feminino, conquistando a medalha de bronze do tie-break.
Na edição de 2024, o grande favorito para trazer uma medalha inédita é Marcus D´Almeida, número 1 do mundo no tiro com arco, que conquistou o Troféu Rei Pelé do COB, dado ao esportista do ano.
Assim a projeção deste ano é que apesar de diminuir o número de ouros, o Brasil ultrapasse a marca das 21 medalhas e possa se garantir no top 10 da classificação geral, conquistando a melhor marca da história.
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