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Praia do Forte volta a receber etapa do WQS de surfe

Matheus Vianna

Por Matheus Vianna

31/03/2016 - 7:11 h | Atualizada em 09/04/2016 - 11:47
Surfe em Praia do Forte
Surfe em Praia do Forte -

Depois de oito anos, Praia do Forte vai voltar a receber uma etapa do WQS de surfe, divisão de acesso para o a elite mundial. Entretanto, o tradicional Surf Eco Festival, em Itacaré, está de fora do calendário inicial por falta de pagamento da premiação aos atletas vencedores da etapa de 2015.

Em 2008, Praia do Forte sediou a 1ª edição do Surf Eco Festival, que acabou com vitória de Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial de surfe, no masculino. A cearense Silvana Lima ganhou no feminino.

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Agora, com outra equipe de produção, o local recebe o Praia do Forte Pro, no qual os competidores vão disputar 1.500 pontos para o ranking do WQS, além de uma premiação de 25 mil dólares para o masculino e 15 mil dólares para o feminino.

A etapa, que está programada para ocorrer entre 25 de abril e 1° de maio, é a segunda confirmada em águas sul-americanas. A abertura do calendário de 2016 foi no QS 1.500 Rip Curl Pro Argentina, que foi finalizado no último final de semana e vencido pelo brasileiro Flavio Nakagima.

Além da competição de surfe com atletas de vários países, o evento vai promover shows musicais e ações de conscientização ambiental no Projeto Tamar e no Centro de Eventos da Praia do Forte.

Falta de Pagamento

Enquanto Praia do Forte volta ao WQS, o Surf Eco Festival, que nos últimos três anos aconteceu em Itacaré, corre o risco de ficar de fora em 2016. A etapa, criada em 2008, foi excluída do calendário do WQS devido à falta de pagamento da premiação aos atletas vencedores em 2015. Valendo 6.000 pontos, o evento teria que distribuir 150 mil dólares em prêmios.

De acordo com Railton Lemos, coordenador da Dendê Produções, que organiza o Surf Eco, faltou verba por parte da Prefeitura de Itacaré e da patrocinadora Mahalo. "A Prefeitura não repassou valores nos últimos dois anos, somando cerca de 77 mil dólares. E A Mahalo, que deveria pagar metade da premiação total, bancou apenas 7 mil dólares", afirmou Lemos.

Até a noite desta quarta-feira, 30, a prefeitura de Itacaré não havia respondido à reportagem sobre o caso. O Surf Eco acontece há oito anos, tendo passado também por Praia do Forte e Salvador.

Ainda segundo Railton Lemos, a Dendê Produções já está tomando decisões para resolver o impasse. "Entramos com medidas judiciais contra os devedores e também estamos negociando com a WSL [Liga Mundial de Surfe] para pagar nós mesmos e voltar ao calendário", finalizou.

Outra etapa brasileira que acabou cortada do calendário do surfe por falta de pagamento foi a de Saquarema, criada em 2009, no Rio de Janeiro. Valendo 10.000 pontos, a etapa não pagou os 250 mil dólares de premiação em 2015.

Sem citar valores, a Mahalo disse, por meio de nota, que o que foi "acertado foram efetivamente cumprido". De acordo com a empresa, não é postura da instituição quebrar contrato, ao contrário, "nossa forma de proceder é adversa. É positiva, é correta. Patrocinamos atletas, eventos, campanhas de incentivo ao esporte, de formatos mais diversos, em busca de fortalecer, ainda mais, os valores da nossa marca".

Confira nota na íntegra da Mahalo:

"A Mahalo, tomando conhecimento das recentes afirmações postadas nas mídias digitais, mais especificamente, de suposto descumprimento contratual em patrocínio de eventos esportivos, aproveita o ensejo para ressaltar que não é da cultura desta empresa agir de tal maneira, de modo a causar prejuízos a eventos e aos participantes que seriam premiados.

Até por que, tal ato, culmina em malefícios à toda sociedade.

Nossa forma de proceder é adversa. É positiva, é correta. Patrocinamos atletas, eventos, campanhas de incentivo ao esporte, de formatos mais diversos, em busca de fortalecer, ainda mais, os valores da nossa marca. Tal afirmação está sendo tratada em juízo, somente nele deve ser deliberada e desqualificada.

Estamos convictos de que o acertado fora efetivamente cumprido, cabendo a cada parte a responsabilidade com as vossas obrigações, perante ao evento e aos premiados.

O nosso sentimento em decorrência do fatídico evento postado é o pior possível, e, em nome da comunidade do surfe, estamos à disposição para colaborar com a melhor resolução de tal impasse, de modo que todas as partes lesadas sejam devidamente justiçadas".

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