COPA DO MUNDO
Príncipe saudita diz que Copa de 2034 não terá álcool: "Nossa cultura"
Khalid bin Bandar Al Saud também abordou a presença de pessoas LGBTQIA+
Por Redação
![Estádio King Salman, palco da final da Copa do Mundo de 2034](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Principe-saudita-diz-que-Copa-de-2034-nao-tera-alc0130695900202502121236-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FPrincipe-saudita-diz-que-Copa-de-2034-nao-tera-alc0130695900202502121236.jpg%3Fxid%3D6553734%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739395607&xid=6553734)
A Arábia Saudita será o grande palco da Copa do Mundo de 2034, como anunciado pela Fifa em dezembro de 2024. No entanto, a competição e os torcedores precisarão se adaptar a algumas leis do país, como a proibição do consumo de álcool.
Embaixador saudita no Reino Unido, o príncipe Khalid bin Bandar Al Saud garantiu que a medida seguirá válida durante o Mundial, independente da nacionalidade dos torcedores. Khalid afirmou que não pretende mudar a cultura do país.
"Não, não há álcool algum. Assim como o nosso clima, é um país seco. Cada um tem sua própria cultura. Estamos felizes em acomodar as pessoas dentro dos limites da nossa cultura, mas não queremos mudar nossa cultura para outra pessoa", revelou o embaixador em entrevista à LCB.
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O consumo de álcool é proibido no país desde 1952, em decorrência de um crime. O rei Abdulaziz criou a lei quando o seu filho, Mishari bin Abdulaziz Al-Saud, matou o vice-cônsul britânico, Cyril Ousman, em Jeddah a tiros. O motivo estaria relacionado a uma recusa de uma bebida durante uma festa.
A presença de pessoas LGBTQIA+ no Mundial também foi tema da entrevista, tendo em vista que é proibido a relações entre indivíduos do mesmo sexo e pessoas transgênero no país. Em resposta, o embaixador garantiu que dará as "boas-vindas".
"Nós receberemos todos na Arábia Saudita. Não é um evento saudita, é um evento mundial e, em grande medida, daremos as boas-vindas a todos que quiserem vir", respondeu Khalid bin Bandar Al Saud.
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