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Quero ser uma referência feminina, diz baiana campeã mundial de karatê

Aos 37 anos, Martinna Rey possui nove títulos mundiais na modalidade

Por Victor Razoni

08/12/2022 - 6:00 h
Além de atleta, Martinna também é professora de Karatê Tradicional.
Além de atleta, Martinna também é professora de Karatê Tradicional. -

Com nove títulos mundiais conquistados no karatê, entre vários outros, a baiana Martinna Rey já está acostumada com as vitórias em campeonatos da modalidade. A última conquista ocorreu no último mês, dia 20 de novembro, quando disputou o torneio que teve como sede a Eslovênia.

Além de atleta, Martinna também é professora de Karatê Tradicional, modalidade que se baseia na utilização do corpo para capacitar o praticante a descobrir o mais completo desenvolvimento físico e mental, através de técnicas de auto defesa, informações e culturas. O Regulamento Geral é o conjunto de normas que regem as competições do Karatê Tradicional.

Em contato com o Portal A TARDE, Martinna contou sobre sua vida de Karateca e quando começou a praticar o karatê. Por começar desde cedo no esporte, ela se apaixonou e gostava de acompanhar bastante filmes sobre a modalidade ou sobre o mundo da luta

“Sempre digo que foi um chamado. Eu assistia a desenhos japoneses, só via filmes de luta com o Van Damme, Schwarzenegger e Stallone. Como meu primo fazia karatê, eu pedi à minha mãe para treinar. Mas, a academia não aceitou porque eu era muito pequena Daí fui para o Balé e natação... Depois de cinco anos, meu irmão, que é mais novo, entrou no karatê. Só depois que ele começou, que meus pais me matricularam. Desde então, eu nunca parei", contou.

A karateca falou mais detalhes sobre a experiência de ser uma atleta campeã mundial. Mesmo tendo nove títulos mundiais na bagagem, ela faz questão de destacar que é sempre importante estar preparada para as competições, porque sempre tem algo novo para aprender.

“Eu conquistei nove títulos mundiais e todos trouxeram um aprendizado e um sentimento diferente. O primeiro, em 2015, trouxe uma enorme satisfação de ter dominado o mundo. Os ouros conquistados em 2017, me fizeram acreditar que realmente era uma boa atleta. Os títulos de 2019 foram uma resposta para aqueles que me criticavam. E este que ganhei agora na Eslovênia, me trouxe a necessidade de mais treinamento”, completou a karateca.

Martinna também foi campeã mundial de kumitê por equipes
Martinna também foi campeã mundial de kumitê por equipes | Foto: Divulgação

Por fim, Martinna Rey ainda falou sobre sua projeção de futuro dentro da modalidade. Aos 37 anos, além de seguir competindo, ela pretende seguir dando aulas e se tornar uma referência feminina no karatê.

“Quero continuar competindo em alto rendimento. Desejo, como professora, que eu consiga levar todos ensinamentos filosóficos da arte para o cotidiano dos meus alunos e que eles vivam o karatê como eu vibro. Eu desejo chegar num patamar que outras mulheres não chegaram. Quero ser uma referência feminina reconhecida mundialmente”, finalizou.

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