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SELEÇÃO FEMININA

Rafaelle festeja título da Copa América, mas admite Brasil ainda verde

Zagueira baiana chegou a afirmar que, mesmo com a taça, o Brasil ainda não se consolidou com as jogadoras mais jovens

Por Celso Lopez

06/08/2022 - 8:00 h
Rafaelle foi campeã da Copa América como capitã pela primeira vez
Rafaelle foi campeã da Copa América como capitã pela primeira vez -

Bicampeã da Copa América Feminina pela Seleção Brasileira, a zagueira Rafaelle Souza ergueu o troféu do torneio há exatamente uma semana, na Colômbia. Com um gostinho especial por ter ganhado como capitã da Canarinho, a defensora conversou com o A TARDE sobre o próximo grande passo, a Copa do Mundo, e chegou a afirmar que, mesmo com a taça, o Brasil ainda não se consolidou com as jogadoras mais jovens, mas que há tempo para melhorar. Caso conquiste o Mundial ou as Olimpíadas, a atleta ainda revelou que pode pensar em sua aposentadoria.

A jogadora de 31 anos já sabe o que é ser vencedora com a Amarelinha, sobretudo em Copa América, que ganhou pela primeira vez em 2018. Porém, ela ainda não havia experimentado vencer como capitã da seleção e esse detalhe tornou o título ainda mais especial. “É um sentimento muito bom [o de vencer a Copa América Feminina], um pouco melhor que a última vez até, já que tive a oportunidade de levantar a taça como capitã, então foi um sentimento especial. Eu estava muito feliz nas duas, mas dessa vez levantando a taça foi especial para mim”, disse Rafaelle, que na próxima segunda-feira participará de um bate-papo no Salvador Shopping em evento gratuito às 17h.

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De goleada em goleada até a semifinal, as Guerreiras só encontraram um mínimo de obstáculos contra o Paraguai, na vitória por 2 a 0, e na final contra a anfitriã Colômbia, no triunfo por 1 a 0. A dominância já é histórica na competição, mas, de acordo com a zagueira, dois fatores principais explicam essa diferença. “Eu acho que se dá muito em relação a poder jogar fora, já que em todos os países da América do Sul temos grandes jogadoras, mas são poucas as que saem do continente para jogar na Europa, por exemplo, em outros países. Creio que isso tem uma influência, mas a questão do investimento em uma liga nacional forte é um fator muito determinante nessa superioridade”, explicou.

A Copa é logo ali

Com a classificação para a final, a seleção brasileira garantiu a vaga direta para a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 na Austrália e na Nova Zelândia e para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. A partir da conhecida superioridade, a Copa América também serviu como o primeiro grande teste na transição do time de Pia Sundhage para encaixar as novas gerações.

“Acho que o nível [da Copa América] melhorou. O Brasil teve uma superioridade, mas nos últimos jogos os placares foram mais próximos. Eu acho que o que podemos usar dessa Copa América é que foi uma competição curta, com poucos jogos, e é isso que teremos na Copa do Mundo e na Olimpíada. Temos que melhorar e nos recuperar rapidamente para estar prontas para os próximos jogos”, afirmou.

Ainda assim, mesmo com um nível superior, os seis jogos disputados contra seleções sul-americanas ainda não foram o suficiente para consolidar as jogadoras mais jovens do elenco. Sem ícones como Marta, que trata uma lesão e não pôde participar da Copa América, Formiga e Cristiane, Rafaelle tem o dever de guiar as gerações mais novas. “Ainda é cedo para dizer [que as novas jogadoras estão prontas], porque mesmo que o título da Copa América Feminina tenha muito peso, em relação ao nível e intensidade dos times da Europa, Estados Unidos e Canadá, ainda não é igual. Então foi um bom teste, acho que passamos bem, mas a prova final ainda será na Copa do Mundo com essa geração”, reconheceu.

Na prateleira dos melhores, o time das Guerreiras tem força para competir, mas ainda não chega com vantagem para levar o Mundial. “No momento, eu diria que o Brasil não é um dos favoritos, ainda estamos uma prateleira abaixo. Mas temos um ano para nos preparar e amadurecer as meninas que chegaram. Acho que temos muito talento, mas ainda são diamantes que precisam ser lapidados, temos tempo. Precisamos ter amistosos e enfrentar essas seleções, mas daqui a um ano, quem sabe, não estamos brigando para ser uma dessas cabeças de chave”, ressaltou a capitã.

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