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14/12/2009 às 21:01 • Atualizada em 15/12/2009 às 9:35 - há XX semanas | Autor: Daniel Dórea l A TARDE e Agências

ESPORTES

Renato Gaúcho quer perdão da torcida tricolor

“Deixa isso para lá. Foi há muito tempo”, disse nesta segunda-feira, 14, o técnico Renato Gaúcho sobre o episódio da Copa América de 1989, em Salvador, quando, ao entrar em campo, foi atingido na cabeça por um ovo e chamou a Bahia de “terra de índio”. A torcida tricolor protestava contra o corte do atacante e ídolo Charles.

Renato será apresentado oficialmente à torcida do Bahia nesta quinta-feira, 17, dia da inauguração da primeira loja oficial de produtos do clube, na Avenida Manoel Dias, Pituba.

Além da frase polêmica de 20 anos atrás, um Twitter falso de Renato Gaúcho ajudou a pôr mais lenha na fogueira. Quatro dias antes de seu nome ser anunciado como novo técnico do tricolor, havia sido veiculado que o treinador dissera ser “frescura esse negócio de anunciar técnico pelo Twitter”. “Isso é falso. Não tenho Twitter algum. Nunca tive”, garante Renato, lembrando que não é a primeira vez que seu nome é citado numa polêmica criada no universo do microblog.

>> Quem defende Renato Gaúcho?

Pois é assim, em meio a polêmicas falsas e verdadeiras, que uma das torcidas mais fanáticas e fiéis do Brasil se prepara para receber o treinador. Ele chega com a missão de levar o Bahia de volta à Série A do Campeonato Brasileiro em 2010. O clube foi rebaixado em 2003 e nunca mais voltou. Nestes seis anos chegou, inclusive, a ser rebaixado para a Série C. “Mas primeiro teremos o Campeonato Baiano. O Bahia não conquista um Estadual há oito anos. É muito tempo. Temos que começar conquistando um título. Depois, tem a Copa do Brasil e só então terá início a Série B. Tudo é importante para o Bahia”, frisou ele, que pela primeira vez dirigirá um time fora do Rio de Janeiro.

Até agora, Renato esteve à frente de Vasco, Fluminense, Madureira e Bangu. Ficou sem trabalhar desde que foi demitido do tricolor, em setembro, e está empolgado com o desafio: “O Bahia é um grande clube. Tem que estar na elite”.

Boa vida - Fã de praia, futevôlei, churrasco, vida noturna e galanteador convicto, Renato Portaluppi, 47 anos, tem o Rio de Janeiro como seu paraíso. Muitos diziam que ele só sairia de lá se fosse para treinar o Grêmio, onde o gaúcho, de Guaporé, iniciou a vitoriosa carreira de jogador.

Mas já está certo. Ele vem mesmo para o Bahia e vai ser difícil descobrir qual o real motivo para o treinador ter aceitado o convite. Intencionalmente ou não, o presidente Marcelo Guimarães Filho conseguiu levar o time aos principais veículos de imprensa com a contratação.

Muita gente deu destaque à novidade, inclusive o jornalista Cosme Rímoli, que publicou um texto sobre o assunto em seu blog. “Os dez treinadores mais importantes do Brasil passariam longe do comando do Bahia atualmente”, afirmou.

Para ele, o elo entre tricolor e Renato Gaúcho é a necessidade de se reafirmar. “Esse encontro inesperado acontece e desperta choque à primeira vista, mas, olhando de perto, Renato Gaúcho e Bahia têm muito mais em comum do que parece. Os dois precisam voltar a ter a alegria que tiveram um dia”, definiu.

Lembranças - As passagens de Renato por Fluminense e Vasco deixaram marcas nos torcedores das duas equipes. Os do Flu até que conseguem lembrar das coisas boas, já que o tricolor foi campeão da Copa do Brasil e vice da Libertadores com ele, mas os do alvi-negro não o perdoam pelo rebaixamento do time em 2008.

“Ele é um bom treinador. O problema é que é muito marrento. Se acha o tal e, na hora do vamos ver, de incentivar o time, peca. Precisa curar isso”, aconselhou o engenheiro Mecânico Eduardo Silveira, torcedor do Flu, que opina sobre o motivo da vinda do gaúcho para a Bahia: “Fevereiro é Carnaval. Quer coisa melhor?”.

Também tricolor, o engenheiro de produtos Renan Correa é mais duro nas críticas. “Eu acho que ele é só um motivador. Não entende nada de futebol. Faltou opção para o Bahia”, disparou Renan, que chama Renato de copeiro. “Conseguiu levar aquele timeco do Fluminense até a final da Libertadores, mas fez o que no Brasileiro? Em pontos corridos, acho que não vai a lugar nenhum”.

Traumatizada com o descenso do ano passado, a vascaína fanática Mariana Lyrio, de apenas 18 anos, diz que Renato não é o nome certo para reerguer um clube. “Ele é um técnico que trabalha com times prontos. Pega uma equipe que está jogando bem e dá sequência, mas não o vejo como o cara para solucionar problemas”, analisou.

Ela acha que o técnico vem para a Bahia por causa do desafio de montar o próprio elenco. “Tomara que dê certo. O Bahia merece, por sua história, sair dessa”, desejou. Sobre a fama de galã de Renato, Mariana se rende: “Até que é simpático”.

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