ESPORTES
Revelação do futebol italiano é 'acusado' de ser mulher
Por Da Redação e Agências

Um assunto agitou o noticiário esportivo de ontem. O site Football France criou a maior polêmica ao publicar uma matéria na qual o jogador da seleção italiana Marco Verratti, de 22 anos, que joga no PSG, teria afirmado ser uma mulher de nome Marta.
"Eu queria manter [o segredo], porque é muito difícil para uma mulher ser integrada em um ambiente tão machista como o futebol. Não quero jogar com mulheres, está longe de ser o meu nível. Espero que os fãs continuem a ver o Marco e não a Marta. Raspar a cabeça e não usar maquiagem, essas não são coisas fáceis de fazer para uma mulher", teria dito o volante, que pode defender o Barcelona em breve.
Ibrahimovic, do PSG, teria opinado: "Marco nunca tomou banho no vestiário. Pensou-se que ele tinha um pênis pequeno. Então ele veio vestido de mulher".
Vários sites brasileiros reproduziram a afirmação, mas o site Football France inventa histórias sobre os atletas, como informar que Messi e a cantora Susan Boyle teriam um romance, além de garantir que Ribery teria agredido um surdo e mudo porque o mesmo não havia falado com o meia francês.
No atletismo
A sul-africana Caster Semenya, 21 anos, é uma das atletas que já tiveram a desagradável experiência de passar pelo que deve ser o maior constrangimento para uma competidora de alto rendimento: ter que provar que é mulher.
Depois de vencer os 800 m rasos no Mundial de Berlim, em 2009, Semenya foi suspensa pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo) até que comprovasse ser uma mulher.
A atleta passou por testes de DNA e os exames comprovaram que ela é portadora de uma deficiência cromossomática, o que faz com que tenha características masculinas e femininas.
Ela não tem ovários nem útero, mas possui testículos ocultos internamente. Isso faz com que produza testosterona acima do normal para uma mulher. Mas acabou liberada pela IAAF para competir normalmente. Conseguiu dar a volta por cima em 2011 e participar do Mundial em Daegu, na Coreia do Sul, obtendo a medalha de prata.
No judô
Antes dos Jogos de 1996, em Atlanta, a judoca Edinanci Silva realizou duas cirurgias reparadoras de sexo para ser aprovada no teste de feminilidade obrigatório. Abalada, ela terminou em quinto lugar.
No vôlei
A ex-atacante do vôlei, Érika, não passou no teste de feminilidade da Federação Internacional, durante o Campeonato Mundial Juvenil de 1997. A atleta tinha uma má formação dos órgãos reprodutores.
Futebol feminino
Um dos maiores nomes do futebol feminino coreano é Park Eun-seun. A intimidade com a bola fez com que torcedores e jogadoras de times adversários pensassem que Park era, na verdade, um homem.
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