CASO ROBINHO
Robinho após áudios: "Já falei tudo o que tinha para falar"
Gravações feitas no carro do ex-jogador foram reveladas em uma série do Uol Esportes
Robinho, que foi condenado por estupro pela Justiça Italiana, se manifestou pela primeira vez após o Uol divulgar os áudios que serviram como provas contra ele. O ex-atacante do Santos e da seleção brasileira preferiu não comentar as gravações e pediu à produção para divulgar “o que era verdade” no caso.
“Eu já falei aquilo que eu tinha que falar, né?”, disse Robinho. “Espero que vocês divulguem tudo o que é verdade, divulguem também as questões. Enfim, acho que é melhor você falar com o meu advogado, com a minha assessoria. É melhor”, completou o ex-jogador, que negou o tempo todo os atos definidos como praticados na condenação.
O crime foi cometido contra uma mulher albanesa, em 2013, na boate Sio Café, em Milão. A série divulgou conversas grampeadas entre Robinho e Ricardo Falco e com outros amigos do jogador. Em um dos capítulos, o brasileiro ri e debocha da condição da vítima, afirmando que ela teria dificuldade para comprovar a agressão sexual naquela dia na boate em Milão.
Robinho entregou o passaporte e está proibido de deixar o Brasil, mas continua em liberdade pelo fato de o País não extraditar brasileiros. Robinho nega as acusações. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 2 de agosto a análise do recurso de Robinho contra a decisão monocrática do ministro Francisco Falcão.
O magistrado, relator do caso, negou o pedido da defesa para que o governo italiano envie a cópia integral e traduzida do processo. O julgamento foi suspenso por 60 dias, com a possibilidade de ampliação para 90, depois que o ministro João Otávio de Noronha pediu vista dos autos. O STJ analisa a possibilidade de Robinho cumprir a pena no Brasil.
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