Santos decide não abrir armário misterioso de Pelé na Vila Belmiro

O armário utilizado por Pelé, na Vila Belmiro, em sua despedida do Santos em 1974, continuará trancado. Essa foi a decisão da diretoria do Santos, que optou por continuar com o mistério que envolve o gabinete. De acordo com o Estadão, o móvel seguirá fechado para preservar a “mística”, em uma decisão tomada pelo presidente do clube paulista, Andrés Rueda.

O armário está trancado desde o dia 2 de outubro de 1974 e não existia planos para que ele fosse reaberto. No entanto, a possibilidade surgiu após a morte do histórico jogador, em dezembro do ano passado, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos causada por um câncer de cólon.

Na ocasiãio, Andrés Rueda disse que conversaria com a família do Rei para tomar uma decisão. Dois dias após o sepultamento do maior ídolo da história do clube, foi definido que o local seguirá intacto.

"Ele guardou um objeto e levou a chave. Reza a lenda que é para dar sorte ao time do Santos", recordou Rueda durante o velório de Pelé.

Em sua despedida, em um jogo contra a Ponte Preta, Pelé foi até o armário da Vila Belmiro se ajoelhou na frente do móvel e ficou ali por alguns minutos. Depois, deixou um objeto e trancou a porta. O Rei do Futebol sauiu do estádio com a chave no bolso e desde então o armário segue preservado e nunca mais foi aberto.