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24/08/2024 às 6:00 - há XX semanas | Autor: Luiz Teles

PARALIMPÍADA

Veja quem são os baianos da delegação brasileira nas Paralimpíadas

Atletas de 4 modalidades representarão a Bahia nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

Samira Brito é de Juazeiro
Samira Brito é de Juazeiro -

Se a saudade já bateu forte do gostinho de medalhas brasileiras e baianas na Olimpíada de Paris-2024, falta muito pouco para podermos reviver essas emoções que só o esporte de alto nível pode nos proporcionar. Da próxima quarta-feira, 28 de agosto, a 8 de setembro, acontecem na capital francesa as Paralimpíadas, com a participação de 279 atletas do país, sendo oito deles da Bahia (veja a lista completa ao lado).

E se a campanha olímpica nos encheu de orgulho, a paralímpica tende a esquentar ainda mais nosso coração de torcedores. Participando de 20 das 22 modalidades, o Brasil é considerado uma potência paralímpica e na França vai brigar para ficar pela primeira vez em sua história no Top-5 dos Jogos.

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O A TARDE seguirá em sua cobertura trazendo diariamente o melhor do Brasil na Paralimpíada, especialmente o desempenho dos baianos, todos com chances reais de pódio. A Bahia levará oito atletas a Paris-2024 (um a menos do total de Tóquio, e quatro a menos dos 12 que foram à Rio-2016).

Força no futebol

O Brasil foi campeão no futebol de cegos desde que ele passou a fazer parte do programa paralímpico, em Atenas-2004, e é franco favorito para subir mais uma vez no posto mais alto do pódio em Paris. E em todos os cinco ouros do país, baianos estavam na seleção. Nesta edição, os craques Jefinho (tetracampeão olímpico) e Cássio (tricampeão), e o estreante Maicon representarão a Bahia.

“É minha quinta paralimpíada, mas cada uma tem um gosto diferente. Na estreia contra a Turquia [no dia 1º], vai ter aquele mesmo frio na barriga e o orgulho de representar um país inteiro. É muito emocionante saber também que nossos jogos serão ao pé da Torre Eiffel, que é um símbolo tão forte para o mundo”, disse Jefinho.

Se há tradição no futebol, no atletismo, a Bahia terá também um ‘time’ de peso em Paris. Na maratona, aos 48 anos, Edneusa Santos (classe T12) tenta voltar ao pódio após sua medalha de bronze na Rio-2016 e o vice-campeonato mundial em Londres-2019. Já Samira Brito (T36), de 35 anos, vai à sua segunda Paralimpíada com bem mais experiência do que em Tóquio. Atualmente, ela é a 2ª colocada no ranking mundial nos 100 e 200m, e foi prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.

A modalidade ainda tem a favorita ao ouro no lançamento de dardo (F56), Raissa Rocha Machado, de 28 anos. Ela, que foi campeã no mundial em Kobe-2024 e ouro no Parapan-2023, tenta superar seu grande desempenho em Tóquio-2020, quando conquistou a prata paralímpica.

Estreante

Ao lado de Maicon, do futebol de cegos, Marcio Borges dos Santos, do vôlei sentado (VS1), é o outro baiano estreante em Paralimpíadas. Membro da seleção brasileira há apenas dois anos, ele está em crescente evolução no esporte, apesar da idade de 41 anos. Em sua estreia em grandes competições, ajudou o o país a conquistar o bronze no Mundial da Bósnia, em 2022.

“O esporte é mágico e me trouxe até aqui, para disputar uma Olimpíada! Eu, que nunca achei que poderia sair um dia do Brasil... É um orgulho muito grande de poder representar meu país e meu estado, e vamos lutar muito para realizar o sonho de conquistar uma medalha paralímpica”, disse Márcio, em Paris desde o início da semana.

Fecha a lista de baianos o halterofilista Evânio Rodrigues da Silva, 39 anos, tricampeão na categoria até 88kg nos Parapans de Toronto-2015, Lima 2019 e Santiago-2023, e que tenta retornar ao pódio paralímpico em Paris-2024, após conquistar a prata na Rio-2016.

Veja quem são os baianos que integram a delegação brasileira nas Paralimpíadas Paris 2024:

Atletismo:

Edneusa Santos (Salvador), 48 anos, possui baixa visão decorrente de rubéola da sua mãe durante sua gestação. Aos 24 anos, competia no atletismo tradicional e, em 2012, passou para o atletismo paralímpico. Classe: T12. Em sua estreia na Seleção, nos Jogos Rio 2016, Edneusa tornou-se a primeira medalhista paralímpica brasileira em maratonas;

Raíssa Machado (Ipibeba), 28 anos, nasceu com má-formação nas pernas. Aos 12 anos, começou a praticar lançamento de dardo. Classe: F56. Prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020;

Samira Brito (Juazeiro), 35 anos, paralisia cerebral consequente de falta de oxigênio durante seu nascimento que afeta os movimentos dos membros, além da fala e audição. Classe T36. Prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos em 2023 e segunda colocada no ranking mundial nos 100 e 200m.

Futebol de 5 (cegos):

Cássio Lopes dos Reis (Ituberá), 35 anos, um deslocamento de retina seguido de catarata tirou a sua aos 14 anos. Aos 20 anos, começou no futebol de cegos. Classe B1. Tricampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020, Rio 2016, Londres 2012);

Jeferson da Conceição Gonçalves (Candeias), 35 anos. Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador aos 7 anos. Com 12 anos, começou no futebol de cegos. Em 2021, foi eleito o melhor jogador do mundo. Classe B1. Tetracampeão dos Jogos Paralímpicos (Tóquio 2020, Rio 2016, Londres 2012 e Pequim 2008);

Maicon Junior dos Santos Mendes (Maraú), 24 anos, com perda de visão de Maicon devido a um glaucoma congênito. Conheceu o futebol de cegos em 2013, por meio do Instituto de Cegos da Bahia. Classe B1. Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.

Halterofilismo:

Evânio da Silva (Cícero Dantas), 40 anos, teve poliomielite aos seis meses de idade, levando a um encurtamento da perna direita. Começou a praticar halterofilismo em 2010. Prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Vôlei sentado:

Márcio Borges dos Santos – de Cruz das Almas, 41 anos. Teve poliomielite. Um grave acidente de moto em 2003 provocou várias sequelas em Márcio. Tornou-se atleta paralímpico em 2011. Classe VS1. Fará a sua estreia em Jogos Paralímpicos. Campeão pan-americano em 2023.

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