MELHORIAS
Vice-presidente do COB destaca avanços por mais mulheres no esporte
Yane Marques trouxe novidades em entrevista ao Portal A Tarde
Por Beatriz Amorim e Marcello Góis

Pela primeira vez na história, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conta com uma mulher na vice-presidência, marco celebrado durante o II Fórum Mulher no Esporte 2025, que tem como meta discutir e promover o protagonismo feminino em todas as esferas esportivas.
Yane Marques, que assumiu o cargo em março de 2018, reforçou o compromisso do COB com a equidade de gênero e falou com entusiasmo sobre os projetos já em curso.
“É importantíssimo porque eu não posso passar só nesse projeto, nessa missão, nesse meritismo de primeira mulher vice-presidente do COB. Eu sei da responsabilidade que está sob meus ombros, mas estou muito tranquila, porque hoje o COB tem uma equipe e um presidente que se preocupam com essa pauta”, disse a vice-presidente ao Portal A TARDE.
Entre as iniciativas, estão os programas de capacitação de treinadoras e o apoio a mulheres gestoras, técnicas e atletas. Um dos principais projetos citados foi o Mira, iniciativa que formou 10 treinadoras em 2023 e pretende alcançar 18 mulheres em 2024.
Além disso, o COB possui uma comissão permanente de mulheres no esporte, que atua diariamente no desenvolvimento de ideias, escuta ativa e execução de políticas voltadas ao empoderamento feminino.
“A gente tenta colocar em prática boas ações, principalmente voltadas para a mulher no esporte, mulher gestora, mulher líder. Como vice-presidente, preciso estar de mãos dadas com muitas mulheres, e também com homens, para que a gente vá junto e dê certo”, pontuou Yane Marques.
Mulheres nas Olimpíadas e expectativa para 2028
O avanço feminino também se reflete dentro das arenas. Em Paris, o Brasil contou com o maior número de mulheres na delegação olímpica da história, além de destaque no número de medalhas conquistadas por atletas e treinadoras. Para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, a expectativa é de que esse crescimento se consolide.
“As mudanças que o COI promoveu já sinalizam um aumento da presença feminina. E o COB vai continuar fazendo esse trabalho. Queremos uma nação esportiva forte, com base sólida, formada por meninos e meninas, respeitando as particularidades de gênero, de região e de vocação esportiva”, concluiu.
*A repórter viajou a convite do Comitê Olímpico Brasileiro
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes