IGUARIA AFRICANA
Acarajé vira Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro
Decisão gerou revolta entre os baianos
Por Da Redação
O acarajé, comida marcante no cardápio baiano, apesar da origem africana, se tornou patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro no dia 28 de setembro, causando uma revolta entre os baianos. bolinho feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, e frito em azeite de dendê tem como acompanhamento o vatapá, caruru, camarão seco, além de pimenta, e salada vinagrete.
A especialidade é conhecida como Akara no norte da Nigéria, e chamada também por Kosai no mesmo país. Já em Gana, tem o nome de koose.
O Projeto de Lei 5.836/22, de autoria da deputada Renata Souza (PSol), foi aprovado em 2ª discussão pelo plenário da Assembleia Legislativa.
Nas redes sociais, muitos baianos ficaram revoltados com a notícia
"A produção e a comercialização do acarajé agora são patrimônios de valor histórico e cultural do Estado do Rio de Janeiro."
— Santiago BuBu ✨ (@BrunaTecnica3) October 27, 2023
Daqui a pouco o "oxe" vira sudestino... https://t.co/gIjw7PTZNS
Que palhaçada é essa????
— Tammy™️ (@Tammydelima) October 27, 2023
Acarajé é da Bahiaa porraaaaa!
O Rio de Janeiro realmente sabe r**b*r! pic.twitter.com/STzUUty8Yw
Já na Bahia, o tão famoso "bolinho de fogo", não é considerado um patrimônio histórico e cultural, apenas o ofício das Baianas de Acarajé, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Somente a prática tradicional de produção e venda em tabuleiros está escrito no Livro dos Saberes, desde 2005.
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