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ALERTA

Ajuda a Gaza pode ficar paralisada por falta de combustível

É apenas "uma gota em um oceano de necessidades", alertou o secretário-geral da ONU

Por Da Redação

25/10/2023 - 16:12 h | Atualizada em 25/10/2023 - 17:27
A incursão do Hamas deixou mais de 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.
A incursão do Hamas deixou mais de 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses. -

Com ajuda internacional chegando a conta-gotas, agência da ONU, para os refugiados palestinos, diz que pode interromper as atividades nesta quarta-feira, 25, devido à falta de combustível na Faixa de Gaza, sitiada e novamente bombardeada por Israel em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro.

É apenas "uma gota em um oceano de necessidades", alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na terça-feira, quando pediu um "cessar-fogo humanitário imediato", condenando as "claras violações do direito humanitário" em Gaza.

A ONU solicita combustível com urgência para alimentar os geradores dos hospitais. Seis estabelecimentos na Faixa de Gaza já tiveram que fechar por falta de combustível, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Seu apelo provocou a ira de Israel. "Senhor secretário-geral, em que mundo você vive?", perguntou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen. "Certamente não é o nosso", acrescentou, ao mostrar fotos de ataques do Hamas contra civis.

A incursão do Hamas deixou mais de 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses. Quase 220 reféns israelenses, estrangeiros ou com dupla nacionalidade, foram levados para Gaza. Quatro foram libertados.

De acordo com o Hamas, dentro da Faixa de Gaza, mais de 6.500 pessoas, a maioria civis, foram mortas em bombardeios incessantes de retaliação.

Operações sem anestesia

Em conversar com a AFP, Ahmad Abdul Hadi, cirurgião ortopédico do hospital Nasser, disse que teve que operar vários feridos sem anestesia. "Não há produtos anestésicos suficientes, os feridos estão sofrendo muito e não podemos esperar para operá-los", explicou.

De acordo com Mohammed Abu Selmeya, diretor do hospital Shifa, "10 hospitais estão fora de serviço" e "mais de 90% dos medicamentos e produtos estão esgotados".

A Faixa de Gaza, um território onde 2,4 milhões de pessoas vivem em superlotação, tem sido alvo de um bloqueio israelense por terra, mar e ar desde que o Hamas assumiu o poder, em 2007. Desde 9 de outubro, Israel cortou o abastecimento de água, energia elétrica e alimentos.

O tempo está se esgotando

Na terça-feira, um quarto comboio de oito caminhões de ajuda entrou em Gaza procedente do Egito, através da passagem fronteiriça de Rafah, mas seriam necessários pelo menos 100 veículos por dia, segundo a ONU.

"O tempo está se esgotando. Precisamos urgentemente de combustível", afirmou Juliette Touma, chefe da agência da ONU para os refugiados palestinos.

Desde 15 de outubro, o Exército de Israel pede à população do norte da Faixa de Gaza, onde os bombardeios são mais intensos, que se retirem para o sul. Segundo a ONU, pelo menos 1,4 milhão de palestinos fugiram de suas casas.

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